sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Formato muito grande. Teve de ser fotografado
É um quadrinho que se destaca pela qualidade criativa do enredo, mais verossimilhança histórica (embora nem tanto), sem balão nem valentia exagerada.
Os enredos são muito criativos, fugindo um pouco do clichê dos quadrinhos em geral: O excesso de valentia. Apesar do cuidado do autor, Haroldo Foster, em cuidar muito o cenário e vestuário conforme a realidade histórica, os enredos vão do mais ao menos verossímil, chegando ao inverossímil, e descamba muito à fantasia, principalmente pondo em cena rei Artur, távola redonda, Camelote e mago Merlim, que são personagens fictícias.
Essas personagens lendárias são de era muito anterior à medieval. Sprague de Camp, em Cidadelas do mistério, disse que situar o rei Artur, que nunca existiu, na idade média, com sua cavalaria andante, é um anacronismo como imaginar Colombo desembarcando na América com aviões e helicópteros.
Aqui o contato escandinavo-pele-vermelha é apresentado como origem do mito do deus branco entre os ameríndios.
A viagem dos viquingues à América, embora aqui em contexto fantasioso, é um fato histórico. A chegada dos viquingues coincidiu cuma revolução nos costumes e intensa transformação social nas tribos pele-vermelha.
A incursão da Grinçante: Inaugurada pela viagem de Leif no ano 1000, a história da América viquingue termina com a incursão da Grinçante, efetuada nos anos 1354–1362. Já não se trata da busca a um paraíso mas trazer de volta as ovelhas desgarradas da Igreja.
Pierre Carnac, A Atlântida de Cristóvão Colombo




Coleção de cartão-postal de Joanco

 

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