quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Apóio
(com ressalva)
Toplessaço, topilesaço, monoquinaço
Me mostres um puritano e te mostrarei um filho-da-puta
Menken
Um movimento reivindicativo tem de ser objetivo, centrado, sóbrio pra não se desmoralizar. Na marcha das Vadias vimos o extremo oposto disso: Reivindicações disparatadas, fúria insana e intolerante, atirando a todo lado e acolhendo todo protestante num vale-tudo infernal, ameaçando missa na igreja e enfocando qualquer tema alheio ao objetivo. Mas tinha objetivo? O resultado é uma barafunda carnavalesca com todas as característica já muito manjadas de manipulação maçônica.
Mesmo tendo tantos outros objetivos a reivindicar, a igualdade torácica é um movimento antigo nos países supostamente civilizados. Seria uma posição estupidamente moralista argumentar que por ter tantos problemas prementes esta reivindicação deveria esperar na fila.
Meus conceitos:
● A desigualdade torácica é um dos símbolos desta civilização originada de ideologias puritanas, obscurantistas e misóginas.
Ideologias homossexualistas e misóginas sutilmente buscam esmagar a mulher, supostamente a igualando ao homem em dever, não em direito. Porque ela tem o poder do encanto: Seu andar é uma música visual cuja beleza excita, desconcentra, inebria. E esse é um poder que o homem não tem.
Desfrutar essa música visual em plenitude é uma necessidade que está no código genético masculino. Por isso os obscurantistas as enchem de tecido e tarja.
O puritanismo é uma condição anormal, psicótica, anti-natural. Estamos demasiado manipulados por ideologias psicopatas, que esmagam nosso ego, por isso não enxergamos essa verdade. Essa monstruosa vergonha é uma aberração que há milênios gera neurose e abre caminha a todo tipo de perversão. É produto da ignorância e da estupidez.
Portanto é urgente, pela saúde mental do povo, acabar com o puritanismo, esse flagelo milenar, fábrica de neurose.
● Só a mulher não poder exibir o peito é uma aberrante forma de discriminação.
Insanamente se considera o peito siliconado de travesti peito de homem, portanto exibido livremente. Na mídia vimos em programas de tevê, por exemplo o do Ratinho, onde se tem esse conceito esdrúxulo. Só mentes deformadas duma civilização insana podem pensar assim.
● Se alguém tem de ser obrigado a se cobrir, então deveria ser o homem, por ter mamas peludas, atrofiadas e inúteis.
● Vivemos numa civilização com a tecnologia de nossos tataranetos e a moral de nossos tataravós.
Precisamos sair da infância, da baboseira, da preguiça mental e encarar como natural o que é natural, em vez da loucura de considerar libertário e moderno considerar normais as perversões.
● O puritanismo é umas das piores manifestações de preconceito e intolerância.
Na imprensa é costumeiro o discurso de respeitar a cultura. Mas não se trata de cultura mas de falta de cultura, pois puritanismo é produto da ignorância.
Quando se combateu o apartaide sul-africano se argumentou que se tinha de respeitar a cultura dos racistas? Claro que não! Seria um sofisma.
Puritanismo também é uma forma de preconceito e discriminação e tem de ser combatido.
● Puritano é um bicho esquisito: Não deixa mostrar o que é feio. O que é bonito também não.
● A humanidade se divide em duas partes: Os maníacos sexuais e os maníacos anti-sexuais.
A questão não é se as mamas são sexuais. E se forem? Qual o problema? Se tratando de sexualidade normal, é normal e ponto final.
O erotismo é a fonte da vida, beleza e saúde. A pornografia é outra coisa: É perversão, anomalia. Faz mal até pros adultos.
Temos de nos conscientizar que esse puritanismo exaltado e furioso é uma psicose, paranóia, um câncer, um estado mental anômalo.
É inadmissível que esse furioso puritanismo subjetivo continue sendo tratado de forma tão vetusta, fazendo parte do código penal. Vivemos num hospício gigantesco onde o olhar ou o exibir são crimes.
Se alguém chama a polícia, demooooooooora, quando vai. Mas se for nudez vão rapidinho.
Isso não é comportamento de seres racionais, inteligentes.
 É preciso quebrar o ciclo-vicioso da lei que gera puritanos e do puritanismo que perpetua a lei.
Mas também temos de nos comportar como adultos sóbrios e sensatos. Sem obsessão erótica. Não como bobocas adolescentóides embasbacados e dondocas pundonorosas todas-puras.
Por isso é preciso uma lei pra acabar com essa praga, porque esperar a evolução natural social é muito lento, trôpego e ilusório.
É verdade que precisamos lutar por educação, saúde e segurança. Contra a corrupção, etc.
Também precisamos acabar com o voto obrigatório, com a indústria de multa automobilística e de arrecadação de inscrição pra concurso público.
Precisamos lutar contra a comida e água envenenadas e notícias mentirosas.
Precisamos acabar com alfandegários ladrões, que apreendem mercadoria e levam até casa. Com os cartazes de proibido entrar sem camisa, de não poder entrar de bermuda, chinelo, camiseta regata em tal e qual lugar, da mesma forma que é odioso restringir alguém ao elevador de serviço.
Já vi até em restaurante de praia, na beira da areia, em cidade turística, proibindo entrar em camisa. É surreal, bizarro, muito louco.
Precisamos lutar contra o poder do estado, como, por exemplo, as prefeituras, cujo poder é esmagador e o cidadão não tem como contestar na justiça, além de só funcionar na base da denúncia. Tudo isso característica de ditadura comunista-leninista.
Tantas coisas que precisamos reivindicar...
Não. O peito livre não é menos importante. É tão importante quanto.
Apóio essa luta, sim. Porque a imprensa, na pose afetada de libertária e sem preconceito, sempre instigou e perpetuou o puritanismo. Nunca fez algo pra mudar isso, muito ao contrário. Sempre se comportou como uma velha senhora da liga da moral e bons-costumes.
Dar um basta à falsa moral e falso espiritualismo e vivamos, pois, de peito-livre, de peito aberto.




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