segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Glauder - Barão de Itararé
Adeene neles!
• Uma incrível decadência desde o final da década de 1980. Todo o esplendor do proibido proibir, fim da censura (estragado por uma imprensa adepta do bizarro boca-do-lixo) olvidados por esta geração ignorante, tosca, boboca, que cultiva expressões puritanas como pagar peitinho, etc. Apresentador de tevê, que vê um mamilo saltar e aponta e anuncia, como um pré-adolescente: Olha lá, apareceu o mamá! O que só serve pra perpetuar o preconceito. Parece que nunca viu. Infelizmente apresentadores assim infantis, jecas, quase débeis mentais predominam na imprensa brasileira.
• Não sei o que adianta hipermercado Extra funcionar 24h. Se em horário normal é cheio demais, então resolvo ir meia-noite ou no amanhecer. Então quase sem caixa funcionando e funcionários mal-humorados.
Velox, prime, liberty, infinity... Não sei pra quê esses planos com nome afrescalhado assim. Se fosse só pra atender turista...
• Meu celular morreu. Cansei de comprar crédito e o crédito expirar. Não comprei mais. Não sinto falta, como pra meus hábitos é inútil um notebuque, como sempre me foi inútil agenda. Antes de me sentir um alienígena foi bom saber que Joelmir Betting também não usa celular.
• Sempre dizem que se deve evitar se expor ao sol entre 10h e 16h. Mas durante o horário de verão dizem o mesmo...
• 27.11.2011, SBT, programa da Helen Ganzarolli. Exibindo um clipe da década de 1980, onde Mara Maravilha cantou a expressão caiu a ficha (que significa percebi, me dei conta, porque na época era popular o telefone de orelhão com ficha que parecia moeda, que só quando se ouvia cair dentro da engrenagem a ligação se completava) simulando falar via telefone orelhão, o boneco apresentador disse que equivale à expressão atual acabou o crédito do celular!
• Na propaganda da ótica Diniz a garota-propaganda, alardeando a qualidade do produto, disse Adora? Não. Ama! Mas adorar não é muito mais que amar?
 Cachopas e minas
Um portuga e um brasuca eram muito amigos e resolveram se visitar. Primeiro foi o português quem viajou. Quando chegou, louco pra conhecer uma brasileira, disse que queria uma cachopa. O brasileiro estranhou mas gosto é gosto. Na noite, quando as vespas estão dormentes, pôs uma cachopa numa caixa e embrulhou pra presente. O português voltou com o rosto bexiguento feito varíola.
Quando o brasileiro foi a Portugal, louco pra conhecer uma portuguesa, disse que queria conhecer as minas. O português estranhou mas gosto é gosto. O levou a Angola pra visitar várias minas. Escaparam de morrer soterrados. No final do passeio o programa foi conhecer os campos minados da guerra civil. O brasileiro voltou sem as pernas.
O repórter
O repórter chegou dum dia cansativo. O chefe anunciou nova missão mas:
— Á, não! Entrei em voçoroca, enfrentei enchente, tiroteio... Agora ficarei no bem-bom, que é apresentar o telejornal aqui à mesa.
— Então irás tu, João, na série de reportagem sobre festa junina, degustando comida típica e muito quentão.
— !
Uóchintão*
O talibã prendeu um soldado ianque. De tanto insistir o deixaram telefonar à mãe. Na hora de falar deu um espirro e foi fuzilado na hora. O comando foi ver o que aconteceu:
— Por que atiraram nele?
— Mal caiu a ficha e gritou Uóchintão!
* Washington é grafia em língua inglesa

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