terça-feira, 12 de abril de 2016

Eis o livro que eu escolheria se tivesse de me mudar a outro planeta e só pudesse escolher um.
A obra-prima do realismo fantástico. Tão rica que se pode reler n vezes e sempre se extrai idéias novas.
Toda vez que releio esse livro parece que estou lendo em primeira vez.
Acrescentei um apêndice pra inserir um conto meu, A caverna, que desenvolve o tema do mimetismo da inteligência, abordado no livro. O inseri porque é um conto muito elogiado pelos leitores. O autor ouvir o leitor dizer que o conto o emocionou, o encantou, é tudo o que um autor deseja ouvir.
Mudei o título porque o vocábulo mágico se refere à prestidigitação. Mago se refere à magia, ciência superior da antigüidade, cujo conceito persiste estereotipado pela ignorância contemporânea tanto quanto a alquimia e a astrologia. Como a capa da edição em português é muito pobre, sem ilustração, criei uma.
Por que deixei um vasto intervalo de tempo do escaneio à revisão? Pra o saborear intensamente. Como a bebida mais nobre, não se deve deixar o organismo se acostumar a ela.
Inseri muitas notas do digitalizador, cruzei muitos dados e encontrei alguns erros. Alguns podem ser da edição em português, outros da edição original.

Na página 149 a nota 40 está faltando na nota de rodapé. Apenas substituí boa por jibóia. Eis o trecho onde consta:
[...] Objetos revolvidos por nossos ciclones: Granjas e cavalos, elefantes, moscas, pterodátilos, boas40, folhas de árvores recentes ou da idade carbonífera, tudo isso com tendência a se desintegrar em lama ou poeira homogêneas, vermelhas, negras ou amarelas, tesouros pra pa­leontologista ou arqueólogo, acumulação de séculos, furacões do Egito, da Grécia, da Assíria...

Na página 319:
[...] O físico Jorge Gamov imaginou um universo paralelo no qual, por exemplo, a bola de bilhar japonês entrasse em dois buracos ao mesmo tempo. [...]
Possível erro de tradução que faz supor que a tradução partiu da tradução ao inglês e não do original francês.
No dicionário inglês-português Barsa:
Japan - I. S. Japão; (com minúscula) charão, verniz de laca; (com minúscula) laquear, acharoar.

Por erro de diagramação, na edição impressa em português, o tópico · Tróia também era uma lenda foi colocado  em Parte 2 - Alguns anos no algures absoluto - 1  mas o trecho referente está em Parte 3 - 5.
Na edição impressa em português, o tópico final em Parte 2 - 3, · Os acasos mostram zelo não tem referência no texto.
Na edição impressa em português, o tópico · O fim do mundo foi diagramado errado. Pertence a Parte 3 - 1. O tópico ● As cinco cidades de há 900 mil anos originalmente estava 300 mil, o que conflita com o que está no texto
Na edição impressa em português, Parte 2 - 9, os tópicos · O jornal dos Louros · Padre Lenz · Uma circular da Guestapo, não têm referência no livro.
Na edição impressa em português, Parte 3 - 8, o tópico · Considerações de René Alleau sobre o estado de consciência superior não pertence a este capítulo e sim a Parte 3 - 1 - Conspiração em pleno dia.

Em Parte 3 - 1 - Conspiração em pleno dia, os autores confundiram os dados. Quem tem (oficialmente chegou a 109 habitantes na década de 1990) é a China, não a Urs. Metade das terras habitáveis também não é o caso.

Em Parte 3 - 5, no livro impresso em português um erro na expressão: eiπ+1=0 em vez de eiπ+1=0.

Em Parte 3 - 6, na edição impressa, em português, consta Itália, em vez de Índia. Óbvio lapso de revisão.

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