Eis o livro que eu
escolheria se tivesse de me mudar a outro planeta e só pudesse escolher um.
A obra-prima do
realismo fantástico. Tão rica que se pode reler n vezes e sempre se extrai idéias novas.
Toda vez que
releio esse livro parece que estou lendo em primeira vez.
Acrescentei um
apêndice pra inserir um conto meu, A
caverna, que desenvolve o tema do mimetismo da inteligência, abordado no
livro. O inseri porque é um conto muito elogiado pelos leitores. O autor ouvir
o leitor dizer que o conto o emocionou, o encantou, é tudo o que um autor
deseja ouvir.
Mudei o título
porque o vocábulo mágico se refere à
prestidigitação. Mago se refere à
magia, ciência superior da antigüidade, cujo conceito persiste estereotipado
pela ignorância contemporânea tanto quanto a alquimia e a astrologia. Como a
capa da edição em português é muito pobre, sem ilustração, criei uma.
Por que deixei um
vasto intervalo de tempo do escaneio à revisão? Pra o saborear intensamente. Como
a bebida mais nobre, não se deve deixar o organismo se acostumar a ela.
Inseri muitas
notas do digitalizador, cruzei muitos dados e encontrei alguns erros. Alguns podem
ser da edição em português, outros da edição original.
Na
página 149 a nota 40 está faltando na nota de rodapé. Apenas substituí boa por jibóia. Eis o trecho onde consta:
[...] Objetos
revolvidos por nossos ciclones: Granjas
e cavalos, elefantes, moscas, pterodátilos, boas40, folhas de árvores recentes ou da
idade carbonífera, tudo isso com tendência a
se desintegrar em lama ou poeira homogêneas, vermelhas, negras ou amarelas,
tesouros pra paleontologista ou
arqueólogo, acumulação de séculos, furacões do Egito, da Grécia, da Assíria...
Na
página 319:
[...] O físico
Jorge Gamov imaginou um universo paralelo no qual, por exemplo, a bola de
bilhar japonês entrasse em dois buracos ao mesmo tempo. [...]
Possível
erro de tradução que faz supor que a tradução partiu da tradução ao inglês e
não do original francês.
No
dicionário inglês-português Barsa:
Japan
- I. S. Japão; (com minúscula) charão, verniz de laca; (com minúscula) laquear,
acharoar.
Por erro de
diagramação, na edição impressa em português, o tópico · Tróia também era uma lenda foi colocado em Parte
2 - Alguns anos no algures absoluto - 1 mas
o trecho referente está em Parte 3 - 5.
Na edição impressa em português, o tópico final em Parte 2 - 3, · Os acasos mostram zelo não tem referência no texto.
Na edição impressa em português, o tópico · O fim do mundo foi diagramado errado. Pertence a Parte
3 - 1. O tópico ● As cinco cidades
de há 900 mil anos originalmente estava 300 mil, o que conflita com o que
está no texto
Na edição impressa em português, Parte 2 - 9, os tópicos · O jornal dos
Louros · Padre Lenz · Uma circular da Guestapo, não têm referência no livro.
Na edição impressa em português, Parte 3 - 8, o tópico · Considerações
de René Alleau sobre o estado de consciência superior não pertence a este capítulo e sim a Parte
3 - 1 - Conspiração em pleno dia.
Em Parte 3 - 1
- Conspiração em pleno dia, os autores confundiram os dados. Quem tem
(oficialmente chegou a 109 habitantes na década de 1990) é a China,
não a Urs. Metade das terras habitáveis também não é o caso.
Em Parte 3 - 5,
no livro impresso em português um erro na expressão: eiπ+1=0 em vez
de eiπ+1=0.
Em Parte 3 - 6,
na edição impressa, em português, consta Itália,
em vez de Índia. Óbvio lapso de
revisão.
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