segunda-feira, 27 de abril de 2015





Enviado e traduzido por Joanco
Excelente trabalho do Joanco que nos brinda com uma ótima tradução e com o acréscimo da versão original da estória.
A aventura publicada em 1941 mostra a Dupla Balística investigando um criminoso que ameaça pessoas ricas usando o nome de Senhor Morte. Tem um dos capangas do vilão que se diferencia dos outros pois quando está com uma faca na mão passa a falar como um psicopata para suas vítimas (seu nome é Sticker). Uma curiosidade é que a dupla de heróis chama um pelo outro no meio da ação usando seus verdadeiros nomes (no caso, Jim e Susana). E o pai da moça ainda acha que a heroína não é estranha para ele.
Mais uma vez obrigado, Joanco e pessoal.

domingo, 26 de abril de 2015



Se o pai de Cebolinha é assim
 

Como Cebolinha pôde ficar assim?

É uma descaracterização. A mesma esculhambação fizeram com Luluzinha. Não sei quem imitou quem.
Conversando com Kenzo, amigo colecionador, que é mais velho, sobre a questão de líder da rua, em sua época tinha isso. Disse que não, que quando aparecia um, era menino-de-rua, componente dalguma gangue.
Então me saltou o óbvio ululante: A turma da Mônica tem muitas características de meninos-de-rua. Claro, cada um já apareceu com estória dentro de casa, mas no quase total estão na rua, sempre sozinhos, como meninos-de-rua. Mônica é duma agressividade típica de menino-de-rua.
Quem é a professora da Mônica?
Nunca estão na escola, não passeiam com os pais e se metem nas mais estapafúrdias e perigosas aventuras sozinhos.
Chico Bento sempre vai à escola, mas... E a turma da Mônica?
Sei-lá... Não gosto de luxo. Prefiro os filmes e os gibis não coloridos. Tudo o que se sofistica demais se dilui, perde encanto. Mil vezes melhor a turma da Mônica dos primeiros tempos, com desenhos mais toscos. Idem o Míquei. Até Condorito, o condorzinho chileno, que nos anos 1940 era um charme, bem tipo malandro carioca, tá mais pra zé-carioca. Com o bico encurtado ficou parecendo mais tartaruga que condor. Tá mais parecido com a tartaruga Tuchê.
Encurtaram o bico de pato Donaldo também. Só Pateta escapou de ficar com o focinho curto.
Mas a vida é assim: Tudo o que se industrializa perde qualidade. A pitsa vai virando um creme salgado, todas com o mesmo gosto, o pão integral de integral só tem o nome, a cerveja aguada, o panetão que diferente do pão só tem o formato, o café que é quase carvão... E os gibis, seguindo o caminho dos filmes e das telenovelas, cada vez mais insípidos.
O politicamente correto não deixa margem pra criatividade. Já-já só se poderá publicar livro de oração, catecismo e hagiografia. É o eterno-retorno.

domingo, 19 de abril de 2015


Mônica esqueceu o coelho
Na primeira página da estória Mônica entrou a uma casa escura convidada por um alienígena postado no escuro. Bem anti-educativo, diriam os da patrulha ideológica, pois pode ser um pedófilo.
Na página final da estória saiu sem o coelho.
Sempre estranhei isso de dona da rua, e de bater nos meninos. De minha infância desconheço essas coisas. Coisas de gibi.
Dia destes comentei essas e aquelas da goiaba com Kenzo, um amigo colecionador, que também não gosta muito do excesso de surrealismo nas estórias mais recentes, certamente por falta de inspiração. A personagem conversar com o desenhista, dizer que está num quadrinho, etc. Gosto mais da Luluzinha, que caracteriza muito melhor o conceito de turma, não abusa de surrealismo e estereótipo, e cujos enredos são muito mais inspirados, sem preocupação excessiva com o politicamente correto.
● Há coisas relapsas, outras que francamente não deram certo.
Por que os carrinhos de supermercado não têm a qualidade dos de aeroporto? Claro que o de supermercado não tem de suportar tanto peso. Fora isso, por que os de supermercado são tão fuleiros? As rodinhas sempre travando, rangendo, tremendo. Alguns quase ingovernáveis. E quando se sai da laje lisa ao asfalto do estacionamento, como trepida e soa. Os supermercados deveriam investir menos na fachada bonita e mais no carrinho.
Quanto ao famigerado código-de-barra: É uma tecnologia que não deu certo. Cansei de ver a pobre caixa da loja se esfalfar tentando passar a etiqueta do produto no lêiser. Se estiver um pouquinho molhada, enrugada, amassada, curva, não lê. E lá vai ela tendo de digitar todos os algarismos do código, atrasando a fila. Quando vou pagar algo no caixa eletrônico bancário, a mesma coisa. Sempre tem um que não lê. Sejamos francos: É uma porcaria.
Pedi ajuda ao funcionário do Bradesco, pra pagar a conta de luz, pois o lêiser não conseguia ler. Disse que se a impressão do código de barra não for boa não lê. Eu disse que é impresso da Enersul, e que já paguei imprimindo em impressora matricial LX-300, que usa fita preta como a de máquina datilográfica. Que o problema é o sistema de barra, que é ruim mesmo.
O funcionário passou o papel de todo jeito no leitor lêiser, de cabeça pra baixo. Até decidir digitar os números do código. Só que a máquina dá pouco tempo pra isso. Mal se termina e já esgotou o tempo. Na segunda tentativa deu certo.
Caramba! Ter de teclar aquela carretada de dígito. Que tecnologia de ponta... Porã. Certamente equipamentos de primeira... geração. Tecnologia Hig (parag) way.
Pois é. O cara defendendo o sistema, como se o código de barra fosse do banco. Igual um taxista com quem eu falava sobre a péssima qualidade do asfalto. Disse que pior seria se fosse chão de terra.
Caramba de novo! É por isso que as coisas não mudam. O povo tem complexo de poliana, resolve fazer o jogo-do-contente!
● Sempre que levo o carrinho de supermercado ao carro, não o deixo ali. Faço questão de levar de volta, mesmo tendo o funcionário que faz isso. Muito ruim querer estacionar e ter um carrinho largado ali, atrapalhando. É questão de educação. Há muitos anos um supermercado quis multar quem larga o carrinho em qualquer lugar. Claro que o custo do funcionário coletor foi inserido no custo geral.
● As caçambas pra entulho, que estacionam à beira da calçada, por quê têm adesivo fosforescente que não fosforesce? Num trajeto noturno da Tamandaré ao Santo Amaro várias caçambas só são visíveis bem perto. Até adesivo fosforescente é falsificado nesta terra!
A nova avenida na área da praça do Papa, quando será iluminada? Não tem sinalização nem luz. Uma avenida expressa e na treva. Na noite se tem de ir devagar pra acertar virar a esquina, porque não se enxerga, nem com luz alta. Deveriam, ao menos, pôr uma placa fosforescente nos pontos de cruzamento.
● Conversando com o amigo Ramão, sobre seu arroz-carreteira, eu disse que aquilo é bom mas não é arroz-carreteiro, pois o verdadeiro é pardo, tem muito tempero e aquela famosa raspinha no fundo da panela. Só arroz branco com charque picado é maria-isabel.
● Por que no Tradukka não tem guarani? Tem urdu, malaio, galês, até inglês. Tem uns que nunca se ouviu falar.
● Falando mais sobre a placa que ficaria Proibido entrar com animal. Vejamos como seria tomar a coisa ao pé-da-letra:
Se entrar com bebê é capaz dum funcionário dizer que não pode. Afinal não somos todos animais? É como aquele título que venho escaneando: Aves e animais. Deveria ser Aves e outros animais. Se ave não é animal só pode ser vegetal ou mineral.
E cada cliente só entraria sozinho, porque se não pode entrar com animal, não pode entrar com outra pessoa.
Mas imaginemos um cliente que cria (ou cultiva?) uma planta carnívora, por exemplo, uma drosera. Drosélia é o nome que deu a sua querida planta carnívora (que também não sei por quê carnívora se é insetívora). Levou Drosélia pra passear e no caminho uma entrada ao supermercado. Não pode ser barrado, porque Drosélia não é animal.
Se fosse bem ao pé-da-letra mesmo, ninguém entraria, porque portamos vírus e bactérias. Quanto ao vírus os clientes teriam uma longa disputa judicial, pois os vírus até hoje não se assumiram como animal ou mineral.

terça-feira, 14 de abril de 2015

No exemplar, em papel, disponível faltam as páginas 435 a 450. No lugar estão repetidas as páginas 195 a 210. As recuperei recorrendo à edição digitalizada não revisada da Ouroboros, enviada por Roland Font, da página Realismo fantástico.
Este é um dos mais importantes livros sobre psiquismo. Junto com os de Roger de Lafforest, manancial de auto-ajuda de alto nível.
Capa da edição da editora Monismo, retirada da internete

domingo, 5 de abril de 2015

Escaneio de Joanco
Aquela da queda livre do vaso de flor ser desviada por um sopro de vento é de doer
Mas os enredos são bem melhores que de Arrelia

sábado, 4 de abril de 2015

Suplemento-revista dominical de El espectador, Bogotá

Um comentário lembrou que os animais não sabem ler. Na rede tem muita postagem de placa que parece se dirigir aos animais. O que faz lembrar a piada de rotular Sal no pote de açúcar pra enganar as formigas.
Faz lembrar outra que postei, das crianças abusando de velocidade em velocípede.
Talvez as pombas saibam ler, porque recentemente esse supermercado atacado era cheio delas.
Se o autor da placa quisesse evitar as piadas escreveria que é proibido entrar com animal.
Analisando a redação da placa:
Animais está claramente como título
De cara o óbvio proibído, ortografia nunca vigente.
O vocábulo expressamente está como vício de linguagem, a famosa redundância, tautologia, elemento supérfluo. Se é proibido, isso já é absoluto. É proibido ou não. Não tem aproximadamente proibido, meio proibido, 30% proibido. A intenção ser enfático, como o bicho que se arrepia pra parecer maior.
É proibido entrar, é proibido entrada, é proibida a entrada. Na placa há um erro de concordância.
O segundo erro de concordância: ...a entrada de animais na loja, mesmo que esteja no colo. Se referindo a animais a concordância tem de ser no plural também, estejam.
Se omitisse o supérfluo que esteja se safaria do erro
...a entrada de animais. Preferível a forma mais simples, ...a entrada de animal, então o esteja concordaria
Na forma singular, sem enumerar, indica número indefinido. Fazer pergunta significa perguntar, não especificando quantas perguntas. Quando é só uma, fazer uma pergunta.
Por isso travesseiro de pena, torta de noz, muro de tijolo, operação de variz, fazer a paz, parque de diversão, banca de revista
Sofisticando mais, entrada à loja, já que entrada na loja seria uma entrada já estando na loja.
Mas é supérfluo dizer isso, porque é óbvio que essa entrada só pode ser a da loja.
Simplificando a placa, o resultado:
Proibido entrar com animal
● Já falei da pitsa e outros tantos produtos que vão ficando gradativamente descaracterizados. Outro problema é o pão integral. Pão integral propriamente dito é um bolo, grosso, consistente. O que temos no comércio é uma mistura, o que dá consistência de pão muito melhorado. Mas o pessoal exagera na mistura e acaba vendendo como integral. Não é só porque põe alguma castanha que o pão seja integral. É uma fraude.
● Os quadrinhistas não perceberam o inconveniente de colocar alguns balões com fundo colorido. Quando o fundo é escuro dificulta a leitura com pouca luz.
● Nos gibis da Mônica Chico Bento vai roubar goiaba no quintal do vizinho e tem vez que se esconde na copa cerrada que mais parece de macieira.
Goiaba é fruta selvagem, quem planta são os passarinhos. Em meu quintal é praga. Chico Bento é o estereótipo do caipira mineiro. Precisa roubar do vizinho se tem goiaba em toda parte?
Goiabeira é arbusto todo esgalhado que não dá copa fechada. Ninguém se esconderia numa goiabeira porque é baixa e de copa aberta.
Gringos ignorantes fazendo filme com cena de carnaval carioca igual ao carnaval caribenho, ainda vá, mas estereótipo aqui mesmo?
Será que Maurício, em suas estórias tão brasileiras não sabe desenhar uma goiabeira?
Na frente de muitas lojas vemos o famigerado aviso de que o estacionamento é reservado e sujeito a guincho. Mas alguém já viu algum carro sendo guinchado? Então por que quem estaciona em vaga pra deficiente não está sujeito a guincho?
Vá entender!
Acredito que é a tecnologia quem deve se encarregar de tornar a vida dos deficientes tão normal quanto de qualquer outro. Esse é o caminho, e não o pesado e oneroso caminho de criar vagas reservadas rampas, e um sem-fim de exceções, culminando na absurda calçada pra cego.
No estacionamento do Comper da Taquaruçu um exagero de vagas pra idoso, cadeirante, etc. A não ser que abriram um supermercado especial pra eles.
● O dicionário da Real Academia Espanhola não põe o nome científico. Um bom truque pra traduzir o nome dum animal ou vegetal é pesquisar o nome científico. Um dicionário não exibir o nome científico é uma deficiência grave. Vejamos o que diz sobre durazno (pêssego):
durazno
(Del lat. duracĭnus).
1. m. duraznero ( variedad de melocotonero).
2. m. Fruto de este árbol.
3. m. Bol., Chile, Ec. y Hond. Nombre genérico de varias especies de árboles, como el melocotonero, el pérsico y el duraznero.
4. m. Am. Fruto de estos árboles.
Diz tudo, menos o nome científico, Prunus persica. Com o nome científico se consegue pesquisar o nome noutro idioma, usando palavras-chave auxiliares.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Suas vidas e suas aventuras
Suplemento de Nosso amiguinho
~1966
Já estão 6 volumes desta coleção de 8 volumes que é uma terna lembrança da infância
Linda coleção com a vida dos bichos, em quadrinho sem balão
Estranho o título, pois aves são animais

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Feliz primeiro-de-abril!
Bomba atômica não existe
Vazou no Elsinke press a conclusão da reunião bianual científica mundial.
A bomba atômica é mais uma farsa roliudiana ianque no mesmo estilo da viagem à Lua.
Os ianques montaram um cenário, com técnica holográficas e demais efeitos especiais, pra fazer crer que explodiram bombas nucleares em Hiroxima e Nagasáqui, quando na verdade foi uma combinação de bombas incendiárias e químicas.
Tanto é que, por exemplo, Hiroxima, não está condenada a milênios de isolamento.
Califórnia será devolvida ao México
Começará em 16 de abril a rodada de negociação pra devolução dos territórios mexicanos tomados por Eua. Por enquanto só está acertada a devolução da Califórnia. Novo México, Arizona e outras zonas dependem de mais negociação.
Com o fim da farsa da bomba atômica os imperialistas resolveram devolver tudo: Flórida, Alasca, Havaí...
Obama declarou:
— Voltaremos às raízes, a nossas origens: Os 13 estados originais, a Nova Inglaterra. Agora nosso empenho é convencer nossos cúmplices a devolver Malvinas e Palestina.
Vejas as notícias completas em:
www.http.lirbaedoriemirp.sem
Adiado o plebiscito da volta da escravidão
Após as passeatas das associações afro, governo recuou e propôs só ser escravo quem não paga pensão alimentícia.
O plebiscito será nos moldes do que propunha a volta da monarquia.

A  presidente disse que o fim do voto feminino não passa de brincadeira de primeiro de abril.