Á coleção Plácàs rídiculas e curiósas
Deve ser a reforma hårtö-græfíqa
Ui!,
a concordância...
O mês tem 30 ou 31?
Até o mês 7 (julho), par
= 30, ímpar = 31 (exceto 2,
fevereiro)
Mês 8 (agosto) ao fim, par
= 31, ímpar = 30
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No Mercadão entrei numa vaga quando um carro saiu. Como fica
bem de cara à escada que liga ao outro lado achei que deveria estar marcado
como não estacionar, por isso saí. Na saída me sentei na calçada alta da
entrada lateral diante do estacionamento, bem na frente duma vaga pintada com o
símbolo azul de cadeirante. Quem saiu foi um japonês velhinho, provavelmente de
lá. Não sei se vaga pra cadeirante serve pra idoso. Depois saiu um furgão,
parece que deles. O que me fez pensar que não é só o público que abusa dessas
vagas. Dois carros passaram e não entraram na vaga. O terceiro, um motorista de
cerca de 60 anos. A mulher, do outro lado, foi direto à peixaria. O cara desceu
e foi falando, tipo com culpa no cartório, algo banal, meio constrangido. Eu disse:
— Cadê
o cadeirante do carro?
Disse
que o guarda do estacionamento que o remeteu àli e que tem a licença.
Tudo num
palavreado desconexo, puramente retórico. Abriu o carro, mexeu, mas nada de
mostrar a tal licença.
— Mas
tem de ter um adesivo.
— Mas
tenho. Peraí, que...
— Meu
senhor. Mesmo com licença, adesivo, etc. Se não tem cadeirante aí não podes
parar na vaga. É anti-ético e fraude. É o mesmo que a ambulância ligar a
sirene, todo mundo ter de sair a frente, e não tem doente dentro nem está indo
atender um.
Quando encontramos
um sem-vergonha desse devemos o fazer passar vergonha, se incomodar. Nada de
ficar quieto. Se for sempre incomodado se condiciona a não fazer mais.
Fico pensando.
Nossa civilização tem um desafio a vencer. Temos de dar a volta por cima e derrotar os seres malignos que nos
escravizam. Se o povo vive nesse estado de esperteza animalesca bastante
primitiva, mais pra gnu que pra javali, como esperar discernir coisas complexas
como filtrar a contra-informação, os boatos, as mistificações que grassam em
todas as mídias?
Ser esperto, enganar o outro não é proeza de alta
inteligência. Qualquer raposa, qualquer galinha sabe enganar o predador.
Enquanto cultuarmos essa esperteza pueril de primata não
criaremos uma civilização digna a colonizar as estrelas.
Fico indignado com gente que fala e escreve baboseira. Como
o texto da foto acima, idiotice disfarçada de sabedoria. Qual pessoa sensata
agirá assim? Só se for louco ou estúpido. Nem estúpido, idiota mesmo.
Parece uma exacerbação ou estereótipo do famoso dizer de
Gabriel García Márquez, de que se pudesse viver de novo arriscaria mais,
tomaria mais sorvete, etc. Se arriscaria mais: Quer dizer que se arriscou
pouco. Mas isso não significa agir como doido, se arriscando de maneira
tresloucada. Além do mais a vida dum aventureiro pode ser interessante pra quem
lê, ouve, vê o filme. Pro aventureiro pode ter sido um pesadelo.
Numa caixa de diálogo, com amigos hispânicos, chamei de
falsa sabedoria um texto que dizia que o que tem de ser será, que teu destino
já está marcada, e uma série de frases idiotas assim, que na cabeça de gente
tola parece muita sabedoria.
Um amigo contou sobre duas garotas que fugiram de casa pra
viajar e se aventurar. Não cedendo ao assédio do camioneiro que lhes deu carona
tiveram de descer em lugar ermo. Por sorte não lhes aconteceu o pior.
Quem age forma impulsiva, impetuosa, insensata não tem vida
interessante. O que colhe é humilhação, trauma, depressão, constrangimento, enfrentando
desprezo e esnobação. Te verão como um fracassado, um porra-louca.
Um gibi, novela, telenovela, filme, mesmo com os enredos
estapafúrdios, aparecem só como diversão. Não dizem Faças isto!, o que é muito grave. Um desserviço de
gente irresponsável que escreve baboseira.
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No supermercado e lojas naturalistas há rótulos ou cartazes
que dizem Orgânico. Mas como
acreditar que é verdade, se, por exemplo, os sorvetes e iogurtes usam goma e
corante e o rótulo estampa a foto da fruta e diz que tem a fruta? E tem quem
acredite que, por exemplo, o xampu mel tem mel mesmo!
E a comida dos bichos? Como esperar qualidade? Se a comida
humana é essa calamidade, a dos bichos deve ser muito pior!
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Mampato & Mônica, mundial 2014
de Nélson Monsalves, Santiago, Chile
de Nélson Monsalves, Santiago, Chile
Já postei doutor Mortis, Condorito e Rocket. Mas o Chile tem outros quadrinhos que marcaram gerações. O sítio
do pica-pau deles é a revista Mampato.
Mampato é um menino envolvido por acaso numa aventura num
mundo alienígena com o simpático extraterreno, o xaguso Xse. Se saindo bem, recebeu
como prêmio o fabuloso cinto espaço-temporal, dispositivo que lhe permitirá ir
a diferentes épocas através de viagem no tempo, e com o qual se lança às mais
diversas aventuras ao longo de seus quadrinhos. http://es.wikipedia.org/wiki/Mampato
A página especializada na revista, de Mayoneso, é
Na casa de minha antiga correspondente chilena vi num
porta-retrato um desenho de Mampato e Mônica caminhando de mãos dadas, numa
espécie de meu-amigo-Charlie-Brown,
desenhada pelo amigo Nélson.
Na viagem anterior estávamos no mercado persa e Nélson viu
umas revistas da Mônica, que não conhecia. Me perguntou se era boa. Eu disse
que era das melhores daqui. Depois Nélson disse que foi graças a mim que
conheceu a turma da Mônica.
Depois mandei umas revistas, pois Nélson começou a traduzir
aquelas!
Tá na hora de Nélson conhecer a turma do pica-pau amarelo...