Esta capa do Luiz
Gonzaga, opa!, capitão Marvel, foi enviada por Joanco. Estávamos comentando o
bizarro da situação, já o capitão poderia pegar o ladrão num piscar de olhos.
Ou será que tinha criptonita perto?
● A Alemanha é
a imperatriz leopoldinense do futebol
● Pensando
bem, que sorte que não tem música tema da seleção canarinho. Do jeito que anda
a música, teríamos de tapar os
ouvidos toda vez que ela aparecesse, certamente algum repe ou fanque ou alguma
cantora baiana estentória e estridente.
Então diríamos Éramos
felizes e não sabíamos.
● Qualquer
jogo, seja dominó, dama, xadrez, pingue-pongue, futebol, nos ensinam muitas
coisas sobre a realidade e a vida. É por isso que os mamíferos brincam. É uma
forma de exercitar e formar o cérebro. No livro Educação soviética, de George L. Kline, conta que os soviéticos, no
início da revolução, excluíram as bonecas porque concluíram que é um objeto
burguês (Nessa linha de raciocínio sofista, deveriam andar nus, porque a roupa
é um objeto burguês também), assim as meninas não podiam mais brincar de
boneca. Mas logo perceberam que essa falta prejudica a formação do indivíduo, e
aboliram a proibição.
Brincar é
essencial até ao adulto. Estamos tão brutalizados, que até o jogo transformamos
em luta, guerra e trabalho.
O que está
errado é a exacerbação do desporto. Uma coisa é o jogo ser lazer, outra é a
rotina doentia de viver torcendo, alternando euforia e depressão, como se fosse
uma guerra de verdade. Esse é o lado doentio e imbecil. Outro lado ainda é o
alto negócio de espertalhões chefes do pão-e-circo e ópio do povo.
Jogo sadio é
jogar pingue-pongue com os amigos. Se joga com criança, com mulher, com
qualquer um. Ninguém tem obrigação de ser craque nem de ganhar, e todo mundo se
diverte.
O futebol
poderia ser assim se não fosse a estupidez e a ignorância. Infelizmente ainda
predomina o baixo nível intelectual, onde se diz que futebol é jogo de macho.
Se fosse num alto nível intelectual os times seriam mistos. As mulheres perdem
em musculatura mas são mais ágeis. Vejam como Marta fazia gols que nenhum
marmanjo faz, seja Garrincha, Pelé, Maradona ou Zico (ainda mais esses que vão
à Europa e voltam anabolizados, viram Hulk, ficam pesados), porque tem leveza.
Imagines o interessante que seria a estratégia do Felipão pôr Marta num
contra-ataque. Mas infelizmente estamos mais pra macacos que pra deuses, impera
o machismo e a brutalidade. Não se pode dar chapéu, rir, fazer troça. A coisa
está mais pra guerra que pra carnaval. Mais pra desfile de moda, onde não se
pode sorrir e se disputa uma fálica taça.
Deveria se
criar um futebol-teatro, uma simulação de competição, misto, alegre, irreverente,
carnavelesco, em oposição e esse desporto brutal onde ainda predomina a
mentalidade guerreira daquele maricas da antigüidade, os greco-romanos.
Me lembro de
que minha sobrinha, com dez anos, reclamou dum colega muito abusado. Eu disse
pra meter a mão nele. Mas
é um menino! Eu disse que nessa idade meninos e meninas têm a mesma
musculatura, portanto pode rolar no chão contra ele se quiser. As meninas só
não o fazer por um fator cultural. São criadas pra crer que são frágeis.
●
Compreensível que os argentinos se exacerbem tanto no futebol. O que é a
Argentina? Em população não é o segundo do continente, e sim a Colômbia. Como o
Chile, cuja população do país todo cabe em São Paulo. Lembremos que foi duque
de Caxias quem ocupou Montevidéu e Buenos Aires e depôs o ditador
pré-estalinista Rosas, que sonhava
invadir o Rio de Janeiro e fugiu a um navio inglês. A Argentina deve ao Brasil
se livrar de Rosas. Uruguai e Paraguai, idem, a independência, pois o
expansionismo argentino os queria anexar de qualquer maneira. Com apoio
brasileiro o Chile, o mais fraco então, venceu a aliança Peru-Bolívia na guerra
do Pacífico.
À Argentina só
restou Maradona.
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