quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cuento premiado con medalla de oro
Extraído del libro
Fiesta dedicada a la memoria del prócer don Juan Rafael Mora, ex-presidente de Costa Rica, con motivo del centenario de su nacimiento
15 de septiembre de 1914
Tipografía Nacional, San José, Costa Rica

Conto premiado com medalha de ouro
Tradução de Che Guavira
Extraído do livro
Festa dedicada à memória do prócer dom João Rafael Moura, ex-presidente da Costa Rica, com motivo do centenário de seu nascimento
15 de setembro de 1914

Tipografia Nacional, São José, Costa Rica

domingo, 26 de maio de 2013

O projeto Lovecaft
Pessoal fã de H. P. Lovecraft. Nosso livro O mundo fantástico de H. P. Lovecraft (Editora. Clock Tower) está novamente disponível, com ótimo preço.
Duas novas vídeo-análises e informação no www.sitelovecraft.com 
Denílson E. Ricci
Certamente todos já receberam os exemplares encomendados.
Mais de 2/3 lido e revisado, pouco erro além dos vícios de linguagens comuns, encontráveis em todos os livros. O que é excepcional, tendo em conta  o volume, mais de 400 páginas, o prazo e o fato de ser obra coletiva somando esforço de voluntários.
Acompanhei todo o longo trâmite desde a idealização. Poucos têm idéia do trabalho hercúleo e delicado de se lidar com tanta burocracia geral, vaidade dalguns e paranóia duns poucos.
Não sei se faria melhor. Nem sei se faria.

A missão foi cumprida: Editar uma coletânea de qualidade.
Revista Kripta
Repostando 3 conexões quebradas
(Muito grato a quem avisou)


domingo, 19 de maio de 2013

À coleção Adeene neles!


2013-05-13 17:15:25
Camberra ● Um relatório da Universidade Nacional Australiana (ANU), divulgado nesta segunda-feira, 13 de maio, concluiu que a rotação do núcleo da Terra não está sincronizada com seu movimento.
De acordo com o orientador da investigação, Hrvoje Tkalcic, a velocidade de rotação do núcleo terreno sofreu alteração ao longo dos anos, se reduzindo a partir dos anos 1980.
O estudo revelou que a Terra não acompanha as acelerações e desacelerações do núcleo, se verificando uma assincronia entre a massa e o centro.
A investigação se baseou na análise de registros sísmicos duplos, ou seja, terremotos quase idênticos verificados num período entre duas semanas e 40 anos. Através das diferenças é possível apurar a atividade do núcleo terreno nos últimos 50 anos.
(c) PNN Portuguese News Network
A constatação reforça o que falei, em postagem anterior, sobre o mistério da origem do calor do vulcanismo terreno, que só pode ser nuclear e sobre o fato da gravidade diminuir quando o navio está sobre uma fossa submarina. O que recorda a tradição da Terra oca com seu sol central. Não o Sol em miniatura mas uma anã-marrom. O que sugere que os planetas seriam estrelas-añas esfriadas cuja matéria capturada, basicamente poeira cósmica, forma uma carapaça externa irregular, cheia de veios e vales.
É por isso que o projeto Biosfera 2 fracassou, por se basear em premissa falsa. A Terra não é uma bola de bilhar maciça com ecossistema na superfície. É uma caixa-chinesa.
A matéria sempre se renova: Poeira cósmica caindo diariamente e aumentando a gravidade, moléculas água que nunca estiveram na superfície... A matéria sempre reciclada é venenosa, pois fica viciada, poluída física, química e psiquicamente. A louca e estúpida renovação contínua concebida na Biosfera 2 é uma sandice.
A teoria da Terra oca está certa. Os planetas são ocos.

sábado, 18 de maio de 2013

Especial pra nossa querida leitora portuguesa Eugénia
Projeto Xadrez custo zero
A idéia não é fazer peça sofisticada mas o mais barato possível. O que vale é a criatividade. Estas peças fiz montando parafuso, arruela e porca, e pintei as peças do time preto.
Outra idéia é com pino e cadeado, tubo de esmalte de unha, soldadinhos de plástico...
Proyecto Ajedrez costo cero
La idea no e hacer pieza sofisticada pero lo más barato posible. Lo que vale es la creatividad. Estas piezas hice montando perno, tuerca e arandela, y pinté las piezas del equipo negro.
Otra ideia es con pino y cadenado, tubo de esmalte de uña, soldaditos de plástico...

Na verdade em vez de custo zero foi custo zé, porque foi o Zé, da Italar quem vendeu. A tinta esprei preta saiu a R$11,28. Total 47,84.
Mensagem de Joanco (quem puder pode mandar as partidas-exemplo, pois também sou iniciante. Também nunca perdi, porque nunca joguei):
Uma idéia que não chega a ser um conselho.
Exibir algumas partidas fáceis pra que o iniciante saiba ao menos o início e o desenvolvimento das peças.
O inicio é quase sempre 1-4-PR
O resto, é claro, depende de treino e de inteligência.
Em minha mocidade fui um grande enxadrista. Nunca perdia uma partida. Jogava contra mim mesmo. Hehehehe.
Se o iniciante se interessar por material mais sofisticado, na internete encontrará.

Por exemplo: Localizei no ML esta oferta, que considero ótima, material de primeira, tabuleiros em várias cores a escolher, tamanho oficial. Tudo perfeito. É claro que não daremos a dica. O máximo que podemos dar é que procurem no ML.
Joanco

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ejemplar ya no manoseable. Hojas quebradizas. Escaneado con cuidado. Las rasgaduras interfiriendo nel OCR. Ya llegando a ese punto el ejemplar de la historieta Lili, anteriormente escaneado. Mucha raridad está se deshaciendo en las estantes de los coleccionistas.
Exemplar já não manuseável. Folhas quebradiças. Escaneado com cuidado. As rasgaduras atrapalhando o OCR. Já chegando a esse ponto o exemplar do gibi Lili, anteriormente escaneado. Muita raridade está se desmanchando nas estantes dos colecionadores.

domingo, 12 de maio de 2013

A língua esculhambada
Quem não simplifica se complica
● Afirmação negativa Naquela noite não houve senão ruídos esparsos à Naquela noite só houve ruídos esparsos.
É feio e embolado afirmar assim, atravessado.
● Excesso de preposição O guarda fica sempre por perto à  O guarda fica sempre perto
Se infiltrou por entre as árvores
Passou por cima da copa à Passou sobre a copa
Por sobre, por alto, por cerca
Para além, olhar para (para não indica direção e sim atribuição)
Entrar para a universidade à Entrar à universidade
● Excesso de artigo O meu tio levou a visita às suas fazendas à  Meu tio levou as visitas a suas fazendas
Diante de pronome não vai artigo. Por isso é errado o meu, o seu, o teu, os teus...
Por isso é errado pôr crase: Mauro levou a presente à sua mãe, porque, decompondo: À sua = até a sua: Artigo diante do pronome.
A exceção é quando o pronome estiver no final da frase: Beraldo dá toda facilidade aos seus.
● Redundância Decidir se viajará ou não à Decidir se viajará = Decidir se não viajará. Escolher a forma mais simples: Decidir se viajará.
● Múltipla negação Não fez nenhuma tentativa à Não tentou
● Excesso de operador lógico Ou vai ou fica
É um vício comum. Na tentativa supérflua de se avisar que a frase será condicional. Não se escreve E eu e Maria.
● Redundância afirmativa O que é que aconteceu? à O que aconteceu?
● Erro de operador lógico Nem um nem outro à Não um nem outro
A expressão, muito carregada, Não conseguiu nem negociar, nem suspender, nem desistir, simplificada: Não conseguiu negociar, suspender nem desistir.
● Frase fantasma Eu agora estou aqui.
Assim como na matemática, toda expressão deve ser simplificada. Apresentar um resultado como abxby na álgebra ou 8/4 na aritmética seria um desleixo, também na gramática devemos simplificar a expressão.
Falei, cá comigo, por que motivo foi que não me dei conta de que titio veio a óbito à Pensei por quê não percebi que titio morreu
É comum de carregar muito a frase com palavras supérfluas, por vício, afã de enfatizar ou desleixo. Longas frases muito emboladas, redundantes, cheias de firula ficam pequeninas após simplificadas. Eis um exemplo de frase que desaparece, pois de tão óbvia é supérflua:
Eu agora estou aqui
Estou só pode ser eu. Simplificando:
Agora estou aqui
Estou só pode ser agora. Se fosse passado seria estava. Se futuro estarei.
Estou aqui
Mas só posso estar aqui. Não faz sentido dizer Estou ali, Estou lá, Estou aí.
A frase não existe.
Não é necessário tanta sabedoria e inteligência pra simplificar uma frase. Basta ler, reler e raciocinar.
● Referência confusa Várias vezes ele parecia encontrar a luz mas algum obstáculo desconhecido o fazia retroceder.
Aqui temos o ele, referente a uma quarta pessoa, e em seguida, se referindo à mesma pessoa foi usado o. Na segunda pessoa o pronome deve permanecer oculto, aparecendo apenas às outras pessoas. A frase ficaria assim: Várias fezes parecia encontrar a luz mas algum obstáculo desconhecido o fazia retroceder.

domingo, 5 de maio de 2013

A língua esculhambada
Quem a vê tão esmolambada
pela escol lambada
sem escola lembrada
Questão pronominal
e questões mais
que estão pró-animal
se não questionais
Pobre língua portuguesa
outrora tão garbosa
Vilipendiam sua beleza
e deturpam em verso e prosa
Última flor do Lácio
saborosa, culta e bela
reduzida a mortadela
e língua de palhaço
Meu amigo Glauder dizia que eu deveria escrever de forma popular. Rejeitei, horrorizado, essa idéia. Se escrever é meu mundo, o único onde posso usar meu estilo, já que falando não dá, seria uma rendição total aderir à massa. Afinal, se até os livros cultos escrevem em português popular, a linguagem culta desaparecerá, como está desaparecendo.
Uma vez fiquei indignado quando vi o livro de escola, de minha sobrinha, ensinando pronome errado. Bem assim: Seu à segunda pessoa, em vez de teu. Caramba! Se não só na imprensa, mas também no livro escolar se usa pronome errado, então está tudo perdido!
Já vi texto usando parêntesis pra retificar a quem se refere. Tudo por não saber usar pronome. A ignorância viola a lógica e a estética.
Noutras vezes, lendo antologia de conto,  esbarrei nesse problema. Esse uso estúpido e irresponsável do pronome: Usar seu, lhe e outros à segunda pessoa, de modo que ficava confuso se o interlocutor se referia à segunda ou terceira pessoas. Um absurdo! Tinha de ler e reler, voltar vários parágrafos, pra me certificar de a quem se referia. Um verdadeiro quebra-cabeça! Tudo isso atrapalha a leitura e o prazer de saborear o conto. Se em livro culto, uma antologia de conto, se escreve assim, então onde será usada a linguagem culta?
Por que a imprensa escreve e fala de modo tão irresponsável? A gramática está disponível pra ser consultada. Não é uma matéria oculta, misteriosa, só acessível a iniciado. Então por que não consultam? Por que não aprendem? Por que persistem em condicionar o povo a falar errado?
O pronome funciona de modo referencial-posicional porque a estrutura da comunicação se dá com alguém que se comunica com outro ou outros. A mensagem pode se referir a qualquer pessoa, mesmo à primeira ou à segunda pessoa. Às vezes a uma terceira e ou quarta.
1ª pessoa ● Quem emite a mensagem: Fala ou escreve.
2ª pessoa ● Quem recebe a mensagem: Ouve ou lê.
3ª pessoa ● Alguém citado na mensagem.
4ª pessoa ● Mais alguém citado na mensagem.
Quando a mensagem se refere à primeira pessoa os pronomes são M Meu, Me, Mim, este, isto, aqui, coMigo... Vejas a simetria, a elegância de Tu comigo e eu contigo em vez do esdrúxulo e horroroso Você comigo e eu com você (Já que usam com você em vez de comigo, por que não usam com eu em vez de comigo? Hahahahá!).
Quando a mensagem se refere à segunda pessoa os pronomes são T Teu, te, Tu, esse, isso, aí, conTigo...
Quando a mensagem se refere à terceira pessoa os pronomes são S Seu, Se, Si, aquele, aquilo, ali, conSigo...
Quando a mensagem se refere à quarta pessoa os pronomes são L deLe, Lhe (o), eLe, aqueLoutro, aquiLoutro,  Lá, com eLe...
Quando alguém lê um anúncio: Faça seu cadastro. Analisemos a frase:
Obviamente o cartaz envia uma mensagem a quem está lendo. É como alguém dizendo isso a outro. A primeira pessoa é o cartaz, o anúncio de jornal, o que seja, ou quem o escreveu, o que dá no mesmo, o emissor da mensagem. A segunda é quem está lendo, o receptor. Não há terceira pessoa nem quarta nessa mensagem, pois não se faz referência a algo ou alguém.
O primeiro erro é a conjugação. Quem escreveu não sabe conjugar verbo. Conjugando o verbo fazer no imperativo afirmativo (urgente necessidade de reforma, pois é uma zorra a teoria da coisa. Pra quê imperativo negativo?, se apenas um não na frente... Faze não existe. Está entre umas e outras bobagens): Faça eu, faças tu...
Pra quem estudou conjugação, Faças é o referente à segunda pessoa. Portanto o anúncio se refere a uma terceira pessoa ignota. Quem ler o anúncio não tem obrigação de obedecer porque a mensagem é a uma terceira pessoa, não especificada. O leitor da mensagem poderá pensar assim:
Não sei quem deve fazer o cadastro. Só sei que não se refere a mim.
A frase correta: Faças teu cadastro, se dirigindo a um leitor, e Fazei vosso cadastro, se dirigindo à coletividade: Faça eu, faças tu, faça ele, façamos nós, fazei vós, façam eles. Se não, pra quê estudar conjugação na escola?
Na literatura em geral, em filmes, seriados, etc, vemos generalizada essa preguiça mental:
O galã, declarando amor a sua amada:  Eu a amo.
De antemão simplifiquemos a frase: amo só pode ser eu, portanto a frase fica: A amo.
A preposição a se refere a uma terceira pessoa. Portanto o galã se refere a uma rival da amada, que é com quem está conversando.
Sei que percebeste meus olhares a Ana. Perdão, mas devo confessar que a amo. Te amo também.
Vale ressaltar que rigorosamente correto seria Amo a ti em vez de te amo.
Amo a mim, amo a ti, amo a si, amo a ela - Me amo, te amo, a amo, amo ela
Outro erro crasso é usar lhe à segunda pessoa, quando pertence à terceira.
Lhe disse a verdade. O autor da mensagem está dizendo que disse (a uma terceira pessoa, que deve estar explícita no que antecede à frase, pois este exemplo é apenas um recorte) a verdade.
Lhe se usa quando se exerce ação. O dei: Estou dizendo que dei a segunda pessoa a alguém. Lhe dei: Que dei algo à segunda pessoa.
Me dei, te dei, lhe dei, dei a ele - 1ª, 2ª, 3ª e 4ª pessoas.
Em Portugal é comum trocar ti por si: O galã diz à mocinha: Gosto muito de si. Ora! Si se refere a uma terceira. Não percebe o fora que está dando? Teria de dizer Gosto muito de ti (e não o esdrúxulo Gosto muito de você).
Muitas vezes vemos o galã dizer à mocinha: Vou levá-la até sua casa.
Reparemos a sucessão de erro da frase:
Vou em vez de irei, pois vou e presente e não futuro. Sua em vez de tua, a menos que levará uma terceira pessoa. Levá-la. Simplifiquemos à forma menos esdrúxula, a levar.
Irei a levar até sua casa à A levarei até sua casa. Está dizendo que levará a terceira pessoa até a casa da terceira pessoa. Vejamos um exemplo concreto:
Mauro conversando com Ana e falando sobre Maria:
É verdade, Ana. Estou esperando Maria sair da escola, então
Vejamos os arranjos de a levar, te levar. Sua casa, tua casa:
a levarei até sua casa. Está dizendo que levará Maria até a casa de Maria.
a levarei até tua casa. Está dizendo que levará Maria até a casa de Ana.
te levarei até sua casa. Está dizendo que levará Ana até a casa de Maria.
te levarei até tua casa. Está dizendo que levará Ana até a casa de Ana.
Outro erro comum é a errada referência: Esqueci o presente. Te darei hoje. Ou: O pedido? Te enviarei hoje. Na primeira frase está dizendo que esqueceu o presente e que dará (essa pessoa com quem está falando) a não sei quem. Te darei significa que estou te dando a alguém. Mas como não existe escravidão dar alguém fica meio sem sentido. Na segunda frase está dizendo que enviará essa pessoa a algum lugar, quando quis dizer que enviará algo até essa pessoa. As frases corretas seriam, respectivamente Esqueci o presente. O darei hoje a ti e O pedido? O enviarei hoje a ti.
Na verdade o sistema triplo Eu Tu Ele - Nós Vós Eles foi mal-elaborado. Teria de ser um sistema quádruplo Eu Tu Si Ele - Nós Vós (?) Eles à Meu Teu Seu Dele - Nosso Vosso (?) Deles.
Claro que o idioma não é um código matemático. Tem imperfeição. O que devemos fazer é o melhorar ao máximo, o analisando, em vez de nos atermos a regras rígidas e postura embasbacada diante um guru, cultuando o que parece chique, ou deixar correr pura e simplesmente a esculhambação.
A rigor erro é o que induz a ambigüidade, mal-entendido, e isso tem de ser evitado.
Outra falha é a que o lingüista Otto von Störig apontou. Imaginemos a seguinte situação: Um líder sindical diz ao patrão: Nós estamos aguardando... Há idioma onde há duas forma de nós. No exemplo uma forma especificaria o líder sindical e seus partidários apenas, e a outra forma engloba também o patrão. No português e castelhano essa referência é deficitária, ambígua.
Exemplos de que o idioma não é um código matemático, preciso. É um limbo entre as ciências exatas e humanas. Pra ter charme puxamos a sardinha um pouco às humanas, mas exagerando vira a esculhambação que estamos vivendo. Pra evitar ambigüidade, mal-entendido, puxamos a sardinha às exatas, mas o exagero leva a uma linguagem protocolar, simétrica, robótica. Portanto sejamos inteligentes, moderados, sensatos.
É digno de nota salientar que os vícios de linguagem do português são os mesmos do castelhano (creio que idem no italiano). O que faz pensar num mecanismo natural de simplificação e preguiça mental de relaxar a referência, uma conspiração pra esculhambação lingüística ou ambos.
Fechando o artigo com chave de ouro, faço micro-resumo do conto do genial Monteiro Lobato, O colocador de pronome, satirizando essa esculhambação pronominal (Se Lobato sabia, por que os jornalistas e professores não sabem?!):
O feroz coronel, que mandava na região, tinha duas filhas, uma bonita e uma feia. O poeta da aldeia tomou coragem e mandou um bilhete à bonita: Amo-lhe. [É de lascar!]
 O coronel interceptou o bilhete, mandou os jagunços buscarem o ousado galã e, vislumbrando uma forma de desencalhar a filha feia, disse [recito de memória]: Em minha casa só há três mulheres: Minha filha que recebeu o bilhete, minha esposa e a outra filha. Como usaste o pronome lhe, que se refere à terceira pessoa, o amor não se refere a quem o recebeu. Só restam minha esposa e minha outra filha. Como aqui não se admite desrespeito, certamente o bilhete não se refere a minha esposa. Portanto só pode se referir à outra filha. Declaraste que a amas, então providenciaremos o casamento imediatamente!
Bem-feito! Onde se viu poeta que não sabe usar pronome?

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cuentos del número 37 al 56
Quinto volumen de la colecta de los cuentos de la revista española Álbum salón:
Número 37, de 01.03.1899, hasta número 56, de 15.12.1899

Contos do número 37 ao 56
Quinto volume da coletânea dos contos da revista espanhola Álbum salón:
Número 37, de 01.03.1899, até número 56, de 15.12.1899


En esos volúmenes de colecta de cuento de Álbum Salón constaté vocablos y expresiones perdidos, extintos, de significado olvidado. Lo que nos pone a reflexionar cuán frágil es la cultura. Las palabras curdón y cadillo fueron muy difíciles de encontrar. Tuve que deducir nel contexto de varias fuentes para entender.
En las notas de rodapié hay muchos. He tres ejemplos:
Curdón: Borracho, bebedor. Ese vocablo arcaico no se encuentra nel diccionario de la real academia española y no se consigue definición en internete. Solo aparece en textos del siglo 19. ¡Pasa la botella, pasa, pasa el garrafón, pasa el caballito frenao que soy un curdón! (http://www.aporrea.org/oposicion/a130218.html) Tuvimos una cuestion, yo y el amigo curdón que en otra carta decía, y estuvimos todo el día metidos en la procesión (http://www.memoriademadrid.es/fondos/OTROS/Imp_30266_17hem_elmotin_29abr1894p.pdf) El señor Paco el Biznaguero, llegado que hubo al rincón de la taberna, donde solía coger las enormes pítimas que habíanle colocado en el lugar de preferencia que ocupaba entre los más famosos curdones de Andalucía,Y dicho esto, se dirigió el muchacho hacia la pizarra que era el libro de cuentas corrientes, donde llevaba la de todos o casi todos los curdones del barrio de la Goleta. (http://www.cervantesvirtual.com/obra-visor/una-cosa-es-predicar--0/html/ff01e216-82b1-11df-acc7-002185ce6064_1.html) (Estos dos últimos trechos nel cuento de Arturo Reyes, Una cosa es predicar…, (Nuevo mundo. Madrid, 30.11.1905)) Nota del digitalizador, mediante preciosa ayuda de María Paz Lira Toro.
● No original ¿Que si quieres arroz?, Catalina (Então queres arroz?, Catarina) Quando alguém diz isso é quando não se faz caso a algo dito ou feito. A etimologia da expressão explicada em http://erasmusv.wordpress.com/2007/11/02/que-si-quieres-arroz-catalina/ Nota do digitalizador-tradutor
No original cadillo: Berruga. Também uma erva selvagem cuja semente espinhosa gruda na pele, cabelo, roupa, sendo muito incômodo retirar porque espinha a mão. Dali a expressão dar el cadillo: Se enfadar, se aborrecer ou se sentir muito incomodado. No Brasil uma planta idêntica se chama carrapicho. Se diz que fulano é carrapicho quando é muito chato, grudento, insistente. Nota do digitalizador-tradutor