O vampiro de Jerusalém
5
5
A longa noite cristã
Desde o antigo Egito, já decadente e abalado por
cataclismos, Enlil solapava a humanidade. A revolução de Aquenatão foi trabalho
seu. Já desde a criação da humanidade era ferrenho partidário de seu
extermínio. Quando o planetóide que causou o mais recente dilúvio, o meteoro da
Carolina, se aproximava, foi o responsável por não avisar a humanidade e a
deixar perecer.
Assim prosseguiu, esse deus psicopata, com seu povo eleito,
recrutado entre vaidosos e igualmente psicopatas, os enganando e enchendo de
orgulho, pra que a humanidade só tomasse um rumo que não ameaçasse sua
supremacia.
Extirpar da religião os conhecimentos esotéricos e o
autêntico contato com o cosmo, substituindo a sabedoria por superstição, a
tradição por uma barafunda de misticismo confuso e pervertendo o pensamento,
criando uma mentalidade psicótica, deformada, de falsos valores e falsa
espiritualidade.
Deturpando os já estereotipados deuses, os heloim, os
transformando em deus único e verdadeiro, um superdeus cósmico onipresente,
onisciente e onipotente que só mentes infantis conceberiam, e uma série de
idéias assim estapafúrdias que faziam rir os pagãos, pois só gente muito tola
pra acreditar em coisas absurdas.
Assim fizeram crer ser evolução o que na verdade é uma
degeneração.
Hipácia foi uma vítima, pra arrancar da raiz o pensamento
científico.
Os mensageiros do vampiro se espalharam pra disseminar essa
perversão intelectual levada ao fanatismo, o chamado evangelho, endeusando o
revolucionário Jesus e reformulando a Bíblia, que já era uma cópia tardia e
resumida das tradições sumérias, forjando uma tradição antiga.
E se consumou o maior desastre da civilização, a vitória do cristianismo, essa ideologia
pervertida e perversa, mergulhando a humanidade na ignorância e superstição.
Assim a humanidade cultuou no estereótipo, perverteu a
natureza, sucumbindo numa psicose da qual no futuro se envergonharia.
Fé, fanatismo, adoração, pieguice, puritanismo exacerbado,
vergonha do prazer e orgulho do sofrimento, misoginia, proselitismo furioso.
Tantos falsos valores, valores deturpados que durante 2000 anos manteriam a
humanidade no atraso e mesmo depois, com o cientificismo em alta, persiste
perturbando e impedindo a humanidade de evoluir.
Foram os árabes e outros povos islâmicos que forçaram o
ocidente a evoluir. Mesmo sendo outra impostura, o islã era tolerante e
esclarecido, resgatando um imenso manancial de sabedoria oriental, traduzindo
obras, disseminando ciência.
Quando os persas estavam prontos pra invadir a Europa e o
papado estava em pânico que um milagre
aconteceu. Os mongóis arrasaram o império persa e salvaram a obscurantista
Europa cristã.
Os mongóis, que surgiram no nada, produto do povo
subterrâneo de Agarta, com conluio com o povo eleito de Enlil na manipulação da
humanidade, pois elementos de etnia tibetana foram encontrados entre as baixas
nazistas.
Aproveitando o gene da adoração, que os heloim instalaram
no humano pra o manter obediente, Enlil soube aproveitar o misticismo depravado
humano. Um Jesus sanguinolento, macabro. Esta é minha carne! Este é
meu sangue! O ritual cristão é nitidamente
vampírico. Com milhões de adoradores com o inconsciente prostrado e submisso,
os vampiros têm um grande estoque de energia vital.
2000 anos chafurdando na superstição, ignorância, fanatismo.
Eis, resumida, a horripilante história do cristianismo, o maior flagelo que
vitimou a humanidade.
E então Enlil começou a derrubar o cristianismo, quando viu
que se estabelecera e fora absorvido pela civilização.
A ordem é bagunçar, deixar a humanidade sempre em alvoroço,
em pânico, sempre com energia vital em desordem.
Já quase dominando o mundo, não contava com o despertar da
China.
Enquanto Enlil fazia suas revoluções de praxe: Francesa,
russa, americana, os partidários dos anfíbios de Sírius, que criaram as
civilizações suméria, egípcia e cretense, se movimentavam.
Em mais um de seus teatros, com rivalidades forjadas, a
segunda guerra mundial, o jogo começou a virar.
Enquanto os obscurantistas guerreavam entre si a China
aproveitou a bagunça pra se estabelecer. Como a moda era ser comunista, se
fingiu de comunista pra não chamar muito a atenção. Quando Estálim percebeu que
aquele comunismo não era da turma, quis atacar a China, mas já era tarde.
Ao reocupar o Tibete os chineses metralharam todas as
entradas a Agarta, incluindo Xambala, a cidade entrada do submundo.
Cortando a conexão dos vampiros orientais com os
ocidentais, os chineses salvaram o mundo.
É por isso que o ocidente se empenha tanto em tirar o
Tibete da China.
●
Despertei desse sonho e ainda cambaleante me lembrei dum
conto que tinha tudo a ver com o tema. Fui procurar o livro mas logo me lembrei
que não estava em livro.
Numa gaveta estava o conto que um amigo escreveu,
intitulado:
Nenhum comentário:
Postar um comentário