domingo, 6 de outubro de 2013

A questão do tamanho
No conto Churrasco de dinossauro expus a tese de que a superficial divulgação científica diz que tal dinossauro pesaria tanto. Mas omite o detalhe de que pesaria tanto hoje. Quando vivo o dino pesaria muito menos, pois a gravidade de então era muito menor. Uns estimam em 10t por dia a poeira cósmica que cai na Terra, outros 100t. Calculemos isso em centenas de milhões de anos... Como nossa ciência oficial pode ser tão tosca? Concluí que extintos foram os dinossauros gigantes, não por causa dum planetóide caído, já que em seu reinado devem ter caído vários, mas pelo aumento de gravidade, aumento substancial e repentino com a queda dum planetóide. Misteriosos furos, que só podem ser causados por projéteis, encontrados em fósseis de velocirraptores sugere que os dinos menores foram exterminados pelos deuses, por serem perigosos demais a sua nova criatura, os humanos.
Se sabe que as formas de vida dum planeta são inversamente proporcionais à gravidade: Um planeta de baixa gravidade terá criaturas tendendo ao gigantismo, enquanto nos de alta gravidade os seres serão forçados a serem menores. Os dinos não eram lentos, já que sua estrutura anatômica era a de animais corredores.
Nos gibis e filmes de ficção científica barata temos muito de insetos e outros invertebrados gigantes. Me lembro ter visto na tevê a explicação dum cientista sobre o absurdo desses bichos gigantes porque respiram por difusão: Não têm pulmão, a respiração é através da pele, dali se difundindo ao resto do organismo. Por isso é impossível uma aranha do tamanho dum elefante, pois se crescer muito morrerá asfixiada. E o peso exigiria um esqueleto ósseo pra sustentar o corpo.
 As personagens de Terra dos gigantes (Land of the giants) não teriam chance. Logo seriam apanhadas por um predador maior: Aranha, lagarto, ave, etc.
Os contos de seres humanos do tamanho de rato, vivendo nalguma comunidade escondida também não têm muita lógica. Animais muito pequenos perdem calor rapidamente, por isso tem de se alimentar com muita freqüência, aumentando o metabolismo e diminuindo o tempo de vida. Animais que passam quase o tempo todo se alimentando não têm muita chance de desenvolver a inteligência.
Se for muito grande o animal retém muito calor e tem de passar muito tempo se refrescando. Os elefantes sofrem muito com isso, precisando se banhar até na lama, e só não diminuem de tamanho por causa dos leões. Por isso os maiores animais são de clima frio (o urso polar e o tigre siberiano são os maiores das respectivas espécies) e, mais ainda, na água. Não é por acaso que o maior animal é a baleia azul, habitante dos mares frios.
O ser humano tem um tamanho ideal, e não é por acaso. Os deuses, que criaram o Homo sapiens, são gigantes devido a seu mundo ser de baixa gravidade. Os que aqui ficaram sofreram um processo de imbecilização por causa do aumento da gravidade. São os ogros, os gigantes imbecis dos contos populares, pois a gravidade pesada dificulta o fluxo sanguíneo, tornando lento e pesado o metabolismo, e com isso prejudicando a inteligência.
No filme O incrível homem que encolheu (The incredible shrinking man) um homem vai encolhendo indefinidamente. No final um ponto de interrogação, sugerindo que não se sabe aonde pode chegar nos domínios subatômicos. Mas se alguém encolhesse assim, ao ficar pequeno, digamos do tamanho dum rato, teria de se alimentar com muita freqüência, e um ser humano, ainda mais sozinho, não tem mobilidade pra encontrar alimento nessa proporção. Certos colibris não podem ser menores porque atingiram o limite de miniaturização dos órgãos, portanto esse homem minguante não pode diminuir indefinidamente. Então podemos considerar o filme fantasia em vez de ficção científica.
Brick Bradford é um sucedâneo de Flash Gordon, só que em vez de viajar no espaço exterior viaja no interior: A nave vai continuamente diminuindo de tamanho até penetrar no domínio subatômico. O cientista da estória explica a teoria de que um átomo é um sistema solar em miniatura onde os elétrons são os planetas.
Jacques Bergier, em As fronteiras do possível, discute o que depende do avanço científico e o que é impossível. Ali critica esse sofisma, informando que um átomo não é um sistema solar em miniatura, porque as leis de atração são muito fortes, enquanto a da gravidade é a mais fraca, e que os elétrons se comportam de modo quântico, muito carregados de energia e não ficam tranqüilamente na órbita mas vez e outra saltam até outra. Além do mais essa contínua diminuição até chegar a um universo interior viola o limite de miniaturização dos órgãos.
Creio que seja possível acessar um intermundo, mas com salto, não continuamente.
Também a idéia de sintetizar qualquer coisa , por exemplo, transformar areia em torta de chocolate transmutando elementos químicos pondo ou tirando elétrons, é furada. Um mesmo elemento químico difere a nível iônico, de energia sutil, vibracional, isótopos, etc. Não é tão simples quanto no gibi.


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