terça-feira, 31 de julho de 2012

Rodrigo Octavio - Contos de ontem e de hoje (1932)
A sessão do instituto
Gongo-velho
Imortal!
Hermantina
El-rei
O sapo
A ermida
Destinos
Memórias de Antônio Ipiranga
O rebelado
Rapsódia
Coração de caboclo


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Amigos da Eldritch Society
O Nerdcaste saiu hoje!
Tive a honra de participar do maior podcaste do Brasil que é o do sítio Jovem Nerde, e o tema deste foi o universo inominável de HP Lovecraft: Vida, obra
e influências. Falamos sobre o escritor num bate-papo muito legal, além do que comentamos um pouco sobre o sitelovecraft.com bem como o livro que estamos fazendo. Baixes e o podcaste pra ouvir e deixes opinião no sítio:
http://jovemnerd.ig.com.br/nerdcast/nerdcast-321-o-universo-inominavel-de-h-p-lo\
vecraft/

[cerca de 24min]

Denílson

quinta-feira, 26 de julho de 2012









Sonny boy
[deutsch]
Garotão
[Português]
Muchacho
[castellano]
Sai, meu boi! Sai, meu boi! Sai meu boi!
 [tradução macarrônica]
Agnetha Fältskog
Sonny boy, sonny boy, sonny boy
Ich habe geträumt von dir
Sonny boy, sonny boy, sonny boy
Du stehst vor meiner Tür
Immerzu finde ich keine Ruhe
Sage wann kommst du zu mir?
Ich bin dir, sonny boy, sonny boy
so treu
Garotão, garotão, garotão
Já sonhei contigo
Garotão, garotão, garotão,
Estás diante de minha porta o tempo todo
Parece que não sossegas
Quem sabe quando virás?
Sou tua, garotão, garotão
tão sincero
Muchacho, muchacho, muchacho
Ya soñé contigo
Muchacho, muchacho, muchacho
Estás delante de mi puerta todo el tiempo
Parece que no sosiegas
¿Quien sabe cuando vendrás?
Soy tuya, muchacho, muchacho
tan sincero
Sai, meu boi! Sai, meu boi! Sai meu boi!
Ichi! O que esás pensando?, Valdir
Sai, meu boi! Sai, meu boi! Sai meu boi!
Justo vais tomar um tiro
E tu, no fim cais na rua
Sabes com teu sumir
Virxe, bendito! Sai, meu boi! Sai meu boi!
Que coisa!
Jeden Tag um zehn,
Könnte es geschehen,
Denn zwei Häuser weiter kommst du aus der Tür
Doch dann gehst du vorüber.
Todo dia às dez
bem poderia acontecer
Da distância de duas casas depois chegarás a esta porta
e entrarás
Todos los días a las diez
bien podría acontecer
De la distancia de dos casas después llegarás a esta puerta
y entrarás
Ver o entardecer
Ter todo esse cheiro
E o sovaco do Dudu outro dia
foi um tanque muito horrível
Als sie dich so sah
Fragte schon Mama
Wer ist denn der nette, sympathische Mann
der wohnt doch nebenan?
Quando te viu
mamãe perguntou:
Quem é o gentil e simpático homem
que mora na porta seguinte?
Cuando te vio
mamá preguntó:
¿Quien es el gentil y simpático hombre
que mora en la puerta siguiente?
Á! Hoje segui Susana
Um frade beijou mamãe
Ver sua neta, simpático esse homão
E não cai neve, não
Sonny boy, sonny boy, sonny boy
Ich habe geträumt von dir
Sonny boy, sonny boy, sonny boy
Du stehst vor meiner Tür
Immerzu finde ich keine Ruhe
Sage wann kommst du zu mir?
Ich bin dir, sonny boy, sonny boy
so treu

Ja, ich träumte schon
Du am Telefon
Ich höre deine Stimme die zärtlich mich fragt
Wann können wir uns sehen?
Sim. Já sonhei
contigo ao telefone
Tua voz perguntando, com ternura
Quando nos encontraremos?
Sí. Ya soñé
contigo al teléfono
Tu voz preguntando, con ternura
¿Cuándo nos encontraremos?
Iá! Foi um trauma só
Dudu ao telefone
E se eu der encima. Me serve?, meu fraco
Vão mantendo-me consciente
Aber um halbe acht
Bin ich aufgewacht
Und der erste Kuss unterm Kirschbluetenbaum
War leider nur ein Traum
Mas às 8 e meia
despertei
E o primeiro beijo sob a cerejeira florida
foi apenas um sonho
Pero a las 8 y media
desperté
y el primer beso bajo el cerezo florido
fue apenas un sueño
Fui ver Irma Vap
Foi num vapt-vupt!
Foi um custo, bruto é bom, lá onde não há trauma

Ja, ja, ja
Sonny boy, sonny boy, sonny boy
Ich habe geträumt von dir
Sim, sim, sim
Garotão, garotão, garotão
Sonhei contigo
Sí, sí, sí
Muchacho, muchacho, muchacho
Soñé contigo
Iá, iá, iá!
Sai, meu boi! Sai, meu boi! Sai meu boi!
Ichi! O que esás pensando?, Valdir

Sonny boy, sonny boy, sonny boy
Du stehst vor meiner Tür
Immerzu finde ich keine Ruhe
Sage wann kommst du zu mir?
Ich bin dir, sonny boy, sonny boy
so treu

Denn ich bin dir
Sonny boy, sonny boy, sonny boy
so treu
Porque sou tua
Garotão, garotão, garotão
tão sincero
Porque soy tuya
Muchacho, muchacho, muchacho
tan sincero
Dei um fim no
Sai, meu boi! Sai, meu boi! Sai meu boi!
Que coisa!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Uma entrevista do antologista do projeto Lovecraft, Denílson Ricci, no sítio Terceira Terra
Ali se pode ouvir e ou baixar a entrevista em .mp3
Mas no navegador Gugol Chromo onde se clica pra baixar abre uma tela inteira já tocanco
Se pode baixar com outro navegador, mesmo Explorer antigo


domingo, 22 de julho de 2012

Extrema esquerda: Prima Lúcia, tio Benedito e tia Cecília, Brasília?, 196?
Quase nostalgia 4
Da autobiografia não-autorizada de Che Guavira
Só liberada por causa da lei de liberdade de informação
Dos clubes de festa os maiorais eram o Suriã e o Sírio-libanês. As matinês carnavalescas eram muito animadas e a decoração caprichada. Com cerca de 9 anos quis ir de Super-homem mas tudo o que consegui fazer mamãe providenciar foi uma capa vermelha. Fui de sunga e a capa. De modo que ficou uma espécie de Super-Tarzã ou Super-homem adaptado ao aquecimento global. Já entrando no clube uma menina lourinha e sardenta começou a tirar o sarro. Achou muito ridícula minha fantasia: Que que é isso? Quá quá quá, essa capa! Ô, tio, vem ver aqui a fantasia dele!
Nunca mais quis ir de Super-herói.
Eu não conseguia me desinibir pra ir pular no meio do salão, então resolvi tomar um pouco de vinho. E fui! No baile no dia seguinte mamãe perguntou se eu queria tomar vinho de novo. Pensei um pouco e disse que não porque achei um contra-senso ter de tomar sempre que quisesse desinibir.
Antes que algum maldito moralista entre em cena, exercendo a tradicional patrulha ideológica, devo dizer que mamãe foi esperta. Assim já saberia logo se o filho começasse a beber.
Bebia algum vinho, em ocasião de festa. Natal, reveião. Nem por isso virei bebedor. Essa de que menor não pode beber é furada. Menor não deve entrar na bebedeira. Aliás, nem adulto deveria, porque queima neurônio e emburrece. Já uísque pinga, não entendia como os mais velhos gostavam. Achava forte demais. Ainda bem.
Uma vez passei um carnaval com minha tia paterna, em Ponta Porã. Ali tem um carnaval típico que não sei por que não se espalhou no resto do Brasil. Que divertido é aquela guerra de balões dágua! Vai chegando o Carnaval e a molecada corre comprar balões de látex pra estocar. Aqueles balões de aniversário, só que em vez de ar ou hélio se enche dágua. Se formam equipes com baldes cheios de balão dágua pra guerrear na rua como bolas de neve onde há neve. Passavam carros de passeio e viravam alvo na certa. Ai de quem esquecesse a janela aberta. Camiões e camionetes com equipe na carroceria, atirando balões onde passavam e recebendo balonadas também, verdadeiros cortejos carnavalescos, primos aquáticos dos corsos e tal. Algumas carrocerias viram piscina improvisada, e o pessoal já desfila molhando já estando molhado.
Claro que sempre há idiotas que põem líquidos que não são água. Até gelo. Mas aí já é assunto criminal. É com a polícia. E também os mal-humorados, que se ofendem com a brincadeira.
Por isso a brincadeira sofreu um baque nos últimos anos. Mas felizmente se providenciou áreas específicas à brincadeira, bem avisado pra quem passar: Foi porque quis.
 Quando cheguei não conhecia isso e meu primo se espantou de eu ir comprar aqueles carrinhos miniatura Matchbox, que eu era aficionado, em vez dos divertidíssimos balões de látex. Mas quando soube, não deu outra.
Uma viagem rodoviária ao Paraguai era uma festa aos olhos de criança. Como o país não fabrica carro, a variedade de importado era imensa. Tanto na estrada quanto na cidade se via modelo que nem se imaginava existir. E os ônibus então. Tudo lata-velha, montado, improvisado de toda maneira. Eram o que chamávamos camião caracachá, ou seja, improvisado, em mau estado e mau aspecto. Ao menos assim eu entendia. Não eram esses frente reta de Cômbi, do qual se diz que o pára-choque são as pernas do motorista, e sim com focinho, ou seja, com a frente saliente, montados a partir de camiões. Não se viam dois iguais.
Mamãe, paraguaia, dizia que antes o país era um golpe atrás do outro, muita instabilidade. Só quando Stroessner subiu é que tudo se estabilizou, com mão-de-ferro, mas também só a capital tinha vida. Assunção parecia Buenos Aires mas já a segunda cidade, Conceição, era como as outras: Vacas na rua, barro, pobreza. Era que Conceição era foco de oposição e porque pra manter o poder era mais fácil centralizar o desenvolvimento só à capital.
Nas estradas brasileiras o de se ver eram os camiões. Predominavam os Mercedes Benz, os bonitos Scania Vabis sempre vermelhos, e os FNM (Fábrica Nacional de Motores), que chamávamos fenemê. Os camiões fenemê eram os mais imponentes e assustadores, de frente alta, sem focinho, com as rodas de raias grossas e um forte barulho bem típico. Se eu fosse fazer um filme com camião assombrado, na certa seria um camião fenemê.
Até hoje o trânsito do Paraguai é de quarto mundo, bem caótico. Meu pai contava que quando foi diretor de trânsito, até 1977, quando Campo Grande não era capital porque era ainda Mato Grosso, e o órgão de trânsito era Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito), recebeu uma proposta do governo paraguaio. Era muito amigo do cônsul paraguaio, que o chamou pra propor um acordo com tudo pago, pra implantar lá o sistema de trânsito daqui. Assim o trânsito de lá deixaria de ser tão bagunçado. Estava tudo acertado mas a cúpula governamental, em Cuiabá, com inveja, vetou o acordo, que nunca mais foi retomado.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Episódio 3
A guerra dos provedores
Texto de Mário Jorge Lailla Vargas
1
Concorrência acirrada
O esquadrão Urubu, como é apelidada a equipe da CSI, chegou à caçamba papa-entulho na avenida Mato Grosso, onde foi encontrado o corpo duma mulher de cerca de 30 anos.
Sendo identificado se constatou ser mais um caso de vendedor de provedor de internete assassinado. Um assassino serial de vendedor?
Assim a equipe se debruçou pra resolver o mistério antes da imprensa perceber o que estava acontecendo.
Quando Mário chegou, pro tereré da tarde, o pessoal equacionava o mistério.
— Mais um vendedor de acesso internético? Vamos-lá! Deixa servir mais uma, pra turbinar o cérebro e virar Super-Mário, pois pra mim o tereré é igual o espinafre pra Popai e o super-amendoim pra Super-Pateta.
— Não parece ser um serial, pois as mortes não seguem um padrão. — Disse Ciro.
— Peraí! Ultimamente venho recebendo telefonema e imeio de vendedores, de várias provedoras, apelando preu mudar de provedor. Várias operadoras. E se estou querendo fechar com algum, vem outro encima, querendo passar encima do colega, criando até clima de mistério. Uma pediu, por misericórdia, porque precisava da comissão pra pagar o colégio da filha. Um oferece um plano porque outro preferiu vender outro plano, mais caro. Então o careiro se arrepende e tenta tomar o cliente do outro... Mais parece uma novela radiofônica. Decerto a coisa tá tão feia que já estão se matando. Ou algum cliente psicopata, revoltado com o onipresente maquiavelismo dos vendedores. Taí: Se, algum dia, eu virar psicopata, serei serial de vendedor ou de crente que prega porta-a-porta.
— Pior que vendedor só advogado mesmo.
— Então os principais suspeitos são concorrentes, seja da empresa ou da concorrência!
— Se bem que se fosse só por concorrência acirrada os vendedores de bujão de gás já teriam se matado de vez. Garagem de carro usado, então...
— É que o mundo desses vendedores é de intensa competitividade. Ganham pouco e são muito pressionados a cumprir meta. E as empresas... — Disse Gláuder.
— As empresas vivem dando rasteira nos clientes. As que têm provedor de linha e provedor de acesso, uma manda ligar à outra quando há problema de conexão. Gláuder, contes aquela da BR-Turco.
— É que há uma contestação judicial de que é ilegal se ter de pagar dois provedores pra se ter o mesmo acesso. E o pior é que a mesma empresa opera em ambos lados, fingindo ser empresas diferentes. Quando reclamamos juram, de pé-junto, que não são a mesma empresa. Mas dia desses liguei à Brasil-Telecão e a atendente se atrapalhou: Alô, BR-Turco. Não! Quer dizer, Brasil-Telecão!
— Quá quá quá quá!
— O caso é que temos de resolver logo, antes que a imprensa saiba. Mas estamos mais perdidos que forasteiro procurando endereço em Campo Grande. — Disse Gláuder.
— O jeito é ir entrevistar o pessoal e bancar o durão, dando carteirada, ou seja, mostrando o distintivo, igual nos CSI gringos.
Ciro já foi rindo:
— Quá quá quá! No Brasil, se bancar o durão logo vem o direito humano reclamar. E se der carteirada teremos de perder uma hora com cada entrevistado, até ele verificar se é verdadeira.
— Pois é. Mas temos de tentar. Vamos-lá!
2
Cibervendedores
Começaram visitando os colegas e parentes das vítimas, procurando um fio-da-meada. Mas nada. Ninguém se incriminava, mesmo odiando tanto o emprego.
O pessoal ceessiense estava desanimado.
Gláuder estava cogitando recorrer à experiência de Ciro em câmera escondida porque faz tempo que luta pra afastar Lígia legista do espiritismo.
— Ô, Ciro! É que estamos mal de equipamento. Até de treinamento. E Lígia já quer fazer sessão pra achar uma pista. Tens experiência em esconder câmera no vestiário das garotas no clube do sindicato. Na internete és craque em se fazer passar por uma garota nas conversas em rede, com câmera, e ficar amiga, até a convencer a outra a fazer um estripe prà ensinar a fazer pro namorado.
— Tá bom, tá bom! Não espalhes! Puxa! Acho que é por isso que Mário não me dá o correios das amigas.
— Depois daquela cantada na sobrinha...
— Foi mal, foi mal...
Apareceu Natália com maço de papel na mão.
— Relatórios de Lígia legista e de Peri perito.
— Peri?
— É um trocadilho. Não tem Peri na equipe.
— Não tem impressão digital nos cenários de crime.
— Ai! Com nossa falta de verba, digital só o dedo no teclado e impressão só vaga impressão, nenhuma certeza.
— Todas as vítimas eram vendedores de provedor internético, que disputavam promoção de cargo. Mas o caso é que as vítimas são de todas as empresas que operam aqui. Basta cair um fio de pêlo e se pode tirar o adeene do assassino. Mas em nenhum tem isso. O mais notável é que nas mortes a tiro a precisão é assombrosa, um atirador ainda melhor que Raquel do CSI Maiame. Nas mortes a facada essa precisão ficou ainda mais evidente: Ângulo, força, profundidade e movimento da lâmina tão idênticos que parecem feitos por um cirurgião-robô.
— Muito bem! Temos de montar um estratagema pra fazer os vendedores falarem mais e achar pista.
— E a melhor maneira de fazer um vendedor falar é o fazer pensar... que está diante dum comprador.
3
De tanto sofrer com a burrice natural fui estudar inteligência artificial
Pois é: Aquilo de inquisição no porão com janela espelhada, dando duro no suspeito, que num surto de emocionalismo juvenil resolve dizer cobras e lagartos, mesmo com seu advogado tentando o fazer se calar, é coisa mesmo de seriado televisivo.
Na vida real o inquirido não costuma ser tão burro assim.
Chamaram Mário ao tereré da tarde, que chegou com duas garrafas pete quase congeladas.
— Trouxe limonada com café, pra turbinar o tereré. Essa bebida psicotônica ajudará a inspirar ou a baixar o caboclo Xerloque Rolmes.
— Já investigamos todos os hospitais onde há cirurgia robótica. Nenhum aparelho foi roubado. Mesmo porque seria surreal pôr a máquina em ação fora da sala de cirurgia.
Natália apareceu com folha de papel na mão:
— O CSI São Francisco informou que um robô, descartado dum projeto de inteligência artificial do vale do Silicone, num depósito de Pau Alto, foi roubado antes de ser reciclado.
Ciro caiu na risada:
— Quá quá quá quá! Silicon valley é vale do Silício. Ou esse é a central tecnológica dos travestis e turbinadas?
— Aé! Hehehe.
Mário se lembrou de algo.
— Olhaí, Glaudão. Não teve um caso dum sujeito que lutou pra buscar o corpo dum parente que morreu em Losângeles?
— Sim. Vítima dum misterioso assalto. Fez um escarcéu danado na imprensa pra fazer uma vaquinha pra buscar o corpo.
— Hummmm. Bom conferir se é o morto quem está enterrado. Já que estamos sem pista. Talvez o robô veio no lugar do morto. Quem sabe algum fazendeiro resolveu usar robô no lugar daqueles zumbis?
— Mas usar robô não é escravidão.
— Vá-saber! Com imposto tão alto. E os desocupados logo criarão uma associação pra defender os direitos dos robôs.
— Ninguém pôde ver o morto. Foi tudo muito apressado. Natália. Providencies isso. Teremos de fazer uma cena de filme de Bóris Karloff. Mas quem teria condição de pôr novamente em ação um robô sucateado. Tem um professor pardal na cidade?
— Uma central de telemarquetim. Hehehehe. Já que agora a lei os obriga a que os clientes sejam atendidos por pessoas e não por máquina. Hehehehe. Essa profissão é uma das mais estressantes. Por isso digo: De tanto sofrer com a burrice natural fui estudar inteligência artificial.
— Cê tá tirando o sarro mas é meio isso mesmo que está acontecendo. — Disse Gláuder.
— Como? Já tem robô lá?
— É que o povo já não agüentava mais o péssimo atendimento telefônico, principalmente pra quem quer cancelar a conta. Fica ouvindo musiquinha até cansar. A gravação mandando teclar uma opção nunca termina de se ramificar. E muitas vezes cai a linha ou chega ao ponto de partida, num ciclo vicioso. Disso todo mundo tá cansado de saber. Então fizeram uma lei ordenando que o atendimento seja feito por uma pessoa, um ser vivo, não uma máquina. E entrou em cena o jeitinho brasileiro: Basta discar 10621. O atendente pedirá teu CPF e um instante pra consultar a ficha. Avisará que não encontrou. Mais um instante e dirá: Á! Encontrei! Eis a ficha! Tudo bem engenhoso pra simular um atendimento humano. Que comédia!
— Quá quá quá quá!
Lígia contou que havia um corpo que ao se aproximar pra autopsiar sentiu que tinha algum dom mediúnico. Se concentrou e quando o tocou recebeu uma mensagem que dizia Sirva café e mate. Em seguida uma sensação de que o assassino não tinha alma.
— A vítima teve sensação de que o assassino não tinha alma. Como uma coisa, não uma pessoa.
— Um robô! — Disse Mário. Gláuder chamou Pauloco.
— Ciro, precisamos de teu serviço de vuaiê, espião erótico, o que seja. Tens um celular novinho, equipado com raio-x, pra ver as garotas embaixo da roupa.
— Sim. Comprei no Mercado Livre.
— Dês um jeito de o esconder. Se encontrarmos o robô logo perceberemos. Deve ser alguém que não viaja, pois logo veriam sua engrenagem no aeroporto.
— Se viaja muito já está com câncer, de tanto passar no raio-x do aeroporto. Hahahaha. — Disse Mário. — Talvez seja um sujeito esquisito, meio zumbi. Ou um palestrante bem-falante.
— Fico com o zumbi. A inteligência artificial ainda está muito embrionária. Pauloco. Precisamos de teu serviço de ráquer, cráquer, fráquer, quáquer ou sei-lá mais o quê, caso seja um robô conectado.
Ciro:
— Tenho de focar nas funcionárias também. Pois pode ser uma roboa.
4
Mato e morro, nos dois sentidos
De visita a visita chegaram ao CPD duma empresa terceirizada, que fornecia o suporte ao telemarquetim, mas que ainda funcionava em estágio experimental na cidade. Ciro apontou o sujeito sem víscera. Era um contínuo. Não era de muita conversa e parecia mesmo um daqueles tipos rotineiros, bem simplórios. Um inquérito revelou que vivia de casa ao trabalho, do trabalho a casa. Em casa não tinha vestígio de atividade intelectual, mesmo vivendo sozinho.
Pauloco invadiu o computador do sujeito e achou a frase Sirva café e mate dentro dum arquivo .dll, numa pasta que nada tinha a ver com o sistema do computador.
— Se o robô entrou em conflito com o duplo sentido da frase pode ter executado o comando sob os dois sentidos!
Um colega confirmou:
— Quando fazia algo parecia normal mas ao servir café e tereré ficava meio baratinado. Um sujeito bem esquisito!
Mário rabiscou um bilhete e passou a Gláuder.
— Temos de o vigiar, pois caso seja o assassino pode matar a qualquer momento. Deixaremos Frankenstein, e o médico e o monstro de lado e brincaremos de Gólem. Pauloco, troques o comando ali. Escrevas Mato não, morro. Então o seguiremos.
Naquele fim de expediente o robô não matou. Perambulou na cidade evitando os matagais e procurando as ladeiras. No alto da última rasgou o peito com a mão e arrancou uns fios, rolando até cair inerte.
O verdadeiro funcionário tinha uma fortuna obtida na explosão de caixas eletrônicos e pusera o robô pra trabalhar em seu lugar enquanto desfrutava férias perenes. Foi preso esquiando em Bariloche.
Mário levou o robô.
— Será meu escravo escaneador. Experimentarei um projeto de inteligência artificial pra que escaneie livro e gibi exatamente como se fosse eu.
Colaboração de Joanco
Enviado por não mais estar disponível no sítio original
em inglês - in english

domingo, 15 de julho de 2012

● Este longa de animação passou na tarde na TV Cultura. Eis um exemplo de programa infantil de qualidade por excelência. É de encantar qualquer adulto com cérebro. É só ficar de olho, pois em breve deve reprisar. Na noite de sábado passam preciosos clássicos cinematográficos. O mais recente foi A primeira página, com Jack Lemmon e Walter Mattheau.
● Julho de 2012, uma propaganda numa página de baixar legenda: Eu estava me sentindo péssima quando conheci teu produto. Agora estou tomando MaxBurn há um mês e nunca me senti melhor.
!
Quanto à segunda: Se já tem um mês tomando o produto e nunca se sentiu melhor, então quando o produto fará efeito?
Sei não! Se eu fosse o anunciante tomaria mais cuidado com frases ambíguas. Uma já é muito. Duas, então!
● Meteram tanto pau no BBB, Bigbró Brasil. Só porque é da Globo? E da Fazenda ninguém fala? Só Globo não pode?
● Na era VHS eu ficava de prontidão pra gravar as chamadas carnavalescas na tevê. Deixava o videocassete engatilhado nos intervalos e no final dos programas. Mas que sofrimento ter de aturar a novela das 8! Aquela tagarelice e cenas que eram o mesmo que olhar janela de vizinho barraqueiro. Que coisa mais chata! E ficava pensando: Como é que a mulherada consegue assistir e gostar dessa porcaria?
● Decadência. Pra quê renovelizar Gabriela? A antiga já era ótima. Tanto medo de arriscar? Tanta literatura boa pra filmar. Por que não reprisa a antiga então? Que pra essa onda de refilmagem. Ainda mais colocando um canastrão no lugar do grande Paulo Gracindo.

sábado, 14 de julho de 2012

Em texto, contido na revista:
Conto de aventura
H. Raymond

Em texto, contido na revista Shazam 004, 04.1949:
Conto policial
Dick Lane

Caro Che
Uma vez mais, sempre agradecido por postar mais um Guri, o gibi preferido por mim em meu tempo de moleque. Uma curiosidade: O nome original americano do Zé Lorota era Whitey Whisker (bigode esbranquiçado) O nome Zé Lorota foi aqui dado pelo fato dele contar muita mentira, ou seja, lorota em linguagem mais popular!

domingo, 8 de julho de 2012


Dedicado a Agnetha
Cantoras do rádio
Cantantes del radio
 Radio sångare
 (João de Barro, Lamartine Babo, Alberto Ribeiro, Carnaval 1936)

Nós somos as cantoras do rádio

Nosotras somos las cantantes del radio
Vi är radio-sångare

Levamos a vida a cantar

Llevamos la vida a cantar
Vi tar livet att sjunga

De noite embalamos teu sono

De noche acunamos tu sueño
På natten packa vi din sömn

De manhã nós vamos te acordar

De mañana vamos te despertar
I morgon ska vi vaknar du upp

Nós somos as cantoras do rádio

Nosotras somos las cantantes del radio
Vi är radio-sångare

Nossas canções cruzando espaço azul

Nuestras canciones cruzando el espacio azul
Våra låtar som passerar blå utrymme

Vão reunindo num grande abraço

Van reuniendo en un grande abrazo
Kommer att föra samman på en stor kram

Corações de norte a sul

Corazones de norte a sur
Hjärtan från norr till söder

Canto nos espaços afora

Canto en los espacios a fuera
Jag sjunga i utrymmen utanför

Vou semeando cantigas

Voy sembrando cantigas
Jag ska beså låtar

Dando alegria a quem chora

Dando alegría a quien llora
Ger glädje åt vem gråter

Canto, pois sei que minha canção

Canto, pues sé que mi canción
Jag sjunga, eftersom jag vet att min sång

Vai dissipar a tristeza que mora em teu coração

Va disipar la tristeza que vive en tu corazón
Kommer att skingra den sorg som lever i ditt hjärta

Canto para te ver mais contente

Canto para te ver más contento
Jag sjunga för att se dig gladare

pois a ventura dos outros

pues la ventura de los otros
eftersom ventura andra

é a alegria da gente

es la alegría de nosotras
är glädje av människor

Canto, e sou feliz só assim

Canto, y soy feliz sólo así
Jag sjunga, och jag är glad bara så

E agora peço que cantem um pouquinho para mim

Y ahora pido que canten un poquito para mí
Och nu ber jag er att sjunga lite för mig

Colaboração de Joanco
Enviado por não mais estar disponível no sítio original
em inglês - in english

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Globo esporte, 06.07.2012, dizendo que o jogo Palmeiras x Coritiba estava muito disputado: …tinha até dois jogadores disputando a mesma bola!
● Nesta sexta teve a festa junina pró-deficiente na praça do Rádio Clube. Hoje quase todos os deficientes tem seus paladinos. Só nós, deficientes financeiros, continuamos com a mesma pecha: Pobre!
Agora vejo que uma torta, mesmo não sendo tão boa não é tão má. Desde que não seja uma daquelas tortas artificiais de cozinha industrial, de embrulhar o estômago, tá bom. Cozinha industrial nunca mais.
● Se bombardeiam e procuram derrubar de toda forma governos só com o pretexto de não ser democrático, então por que não bombardeiam a FIFA, CBF, comitê olímpico internacional e tantas outras * desportivas? O que tem elas de democrático? Tanto na administração quanto em todo o ambiente que criam, nada têm de democrático. E o Vaticano...
● Aquela decisão Espanha x Itália, da Eurocornucópia. Sei não. Ficou um ranço de coisa entregue. Claro que um time joga muito bem quando o outro deixa. Um time matador, que de repente fica fraco? Já vi esse filme antes...
Dancemos quadrilha, ciranda, bumba-meu-boi, minha gente. Mais dança e mais folclore, menos futebol e menos olimpíada.

● Fui a um supermercado onde havia um tambor de recolha de óleo de fritura saturado, e onde já despejei ali. Perguntando sobre por que não há mais, e se tem noutro local, soube que como não há posto de recolha tiveram de despejar no lixo. Isso porque a imprensa tanta reportagem fez pra não se jogar na pia nem no ralo, pois entope tudo. E de tanto que se fala no biodísel. Parece que esse mundo todo sustentável e tal só existe na televisão. Isso me faz lembrar dum episódio, há poucos anos, em meu serviço. A diretora de serviço geral apareceu com uma campanha pra reciclar papel. Que doravante todo papel, por retalho que fosse, seria recolhido pra reciclagem. E deixou um saco preto de 100 litros. Um mês depois o saco cheio e a campanha vazia. Nunca mais se falou na reciclagem de papel. Como se fosse um sonho. E o saco preto foi ao lixo.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O mundo fantástico de H. P. Lovecraft
Informe julho
Infelizmente não será possível publicarmos o livro neste mês de julho. Explico os motivos, por respeito e satisfação a vocês:
Primeiramente, julho era uma previsão. Algo que pensei levar 3 semanas pra ser realizado, que foi a diagramação, levou cerca de 3,5 meses. Demos azar, pois foi logo num momento que o diagramador voltou a estudar e só teve tempo no fim de semana à tarefa, digo tempo de forma mais específica, pois com sua muito boa-vontade, diante das dificuldades, mesmo durante o trabalho ele diagramava um pouco, e   e a coisa complicou porque passou, de cama, doente, ao menos umas 2 ou 3 semanas. Isso foi recente!
Enquanto isso, eu já estava com os amigos adiantando a leitura final, só que mesmo além do prazo passado (hoje), alguns ainda atrasarão pra me entregar, claro que um ou outro trabalho, mas amanhã ou depois já estarei com mais de 95% do material  na mão.
Imagino que seja normal muitos atrasos, pois este é um trabalho voluntário e nem tudo depende de mim, e cada um tem seus afazeres e vida particular. Mas, quem acha que pode estar levando um golpe, sei lá, enfim... pode pedir os valores que reembolso... quem chegou agora saiba que este projeto efetivamente começou em um 4 de março de 2010, é antiga a idéia, hoje já é realidade, mesmo ainda não sendo publicado. Embora também tenha ansiedade, não adianta correr com livros...
A idéia é o seguinte doravante:
Julho: Aplicar um a um as edições que os amigos da leitura final fizeram nas páginas matriz do Corel Draw, acertar as páginas brancas de fim de conto (um problema que ficou pra fazer na diagramação), acertar número de páginas de cada um dos arquivos. Ler tudo e depois salvar em .pdf num arquivo. Talvez terminemos esta etapa dia 15 ou antes... uma vez que isso depende exclusivamente de mim.
Agosto: Estarei de férias e com a ajuda de nossa bibliotecária Mariana, registraremos o livro, já que teremos já o número de páginas. Parece que é algo rápido. Nesse mês também buscaremos gráficas que ofereçam preço e qualidade que queremos e adiantar o endereçamento dos pacotes pra envio, outros detalhes de logística, etc. Inclusive se alguém souber de uma boa gráfica, peço que me indiquem... talvez ainda neste agosto possamos imprimir, mas aposto mais no começo de setembro.
Então, quem souber de gráficas boas, favor avisar. Dica, sugestão, enfim é bem-vindo.
Um grande abraço e ficai com Deus,
Denilson

domingo, 1 de julho de 2012

● Não é só baboseira que passa nas tevês educativas. Na TV cultura passou, quinta-feira Elementos, um desenho muito interessante. Recentemente passou o desenho O jardim secreto, do romance de Frances Hodgson Burnett, também muito bom. Na TV Brasil (antiga TVE) está passando Vila Sésamo. Nada mau rever o monstro Come-come, comedor de biscoito.
Sempre me irrita esse cacoete, de quando o programa é destinado ao público infantil, a personagem ter aquele trejeito abobalhado, falar afetado, que já virou estereótipo. É como clichê de linguagem: Quando fica repetitivo soa falso e é mote dos medíocres. Mas é a tal coisa: Uma tevê funciona o dia todo e é humanamente impossível transmitir qualidade o tempo todo. Mesmo uma pessoa não pode agir inteligentemente o tempo todo. Não podemos ser exigentes demais.
É como aquelas babás ou parentes bobocas que falam ao bebê de modo afetado, com boca mole, pronunciando errado, o que mais tarde faz com que se tenha de pagar fonoaudiólogo pra corrigir vícios de pronúncia.
● A Record News e a Record Internacional transmitiram parte dos festejos juninos de São Luís, Maranhão. Já fiquei de queixo caído com a riqueza cultural pernambucana e amazonense, vi um São Luís que sabia que tinha mas não imaginei que fosse tanto. O bumba-meu-boi maranhense é a fonte original do boi-bumbá amazonense. Mas isso é só a ponta do aisbergue. Ali se cultiva a variação mas se conservando o original. E não existe competição, que é como deveria ser o Carnaval e o boi-bumbá, pois leva rapaidamente à descaracterização, ao agigantamento. Brincar é o reino da inteligência, enquanto o mundo da competição é o reino da estupidez.
Já o boi-bumbá parintinense, agigantado e descaracterizado, se converteu num espetáculo insosso, tipo bróduei, monotônico e muito chato. Não tem mais as letras maravilhosamente poéticas. Só exortação Ê!, meu boi, meu boi. Só fica nisso. Nem sombra do que era até 1996. Quem quiser conferir é só conseguir uma fita do Amazonsat da época e comparar com o que vem sendo exibido pela Band.
● Luciano do Valle afirmou, na transmissão da final da Eurocopa 2012, que a Band esteve presente em todos os jogos da Euro 2012. Mentira. Nos domingos não transmitiu, ficando com os jogos nacionais. Código de defesa do telespectador nele!
● Dia destes passou uma reportagem sobre o mercadão do México, com insetos comestíveis e tudo quanto é comida da mais exótica, até ovo de mosca. Como não tenho preconceito alimentar fico de água na boca. Aqueles escorpiões fritos, espetinho de grilo, na China, idem. Vejo as comidas turcas, os quitutes da festa de são Genaro, em São Paulo, mercadão de São Paulo, mercado do peixe no Japão, e tantos outros lugares aonde se pode ir e ficar as férias inteiras, cada dia experimentando uma coisa. Então comparo com nossa pobre Campo Grande, onde só tem o Mercadão como lugar com variedade e com serviço constante. Mas num barraca de pastel, onde tem uma chipa grega, não se consegue achar chipa grega, em horário nenhum. A explicação foi de que se tem medo de sobrar. Ao atendente perguntei se não sabe trabalhar com estatística. Numa padaria das principais da cidade o mesmo problema. Variedade só em biscoito. Nem bombom caseiro tem, só o industrial, aqueles horríveis sonhos-de-valsa, com mais amendoim que chocolate. De bom mesmo só o pão integral e a torta chifão. Não se acha algo diferente, não tem variedade. Quando surge algo que se gosta, se procura e não se acha. Vai procurar dia tal, não tem. No dia seguinte também não tem. Até que se desiste. E tem a síndrome da pitsa vespertina. Se meteu na cabeça que pitsa é comida noturna. O mais cedo 15h. Se alguém quiser comer pitsa no desjejum, esqueça.
É incrível o tanto de sorveteria, lanchonete, etc, com vida efêmera na cidade.
Por exemplo, a famosa feira central, a maior da cidade, foi mudada à antiga estação ferroviária. Parte dela, então. Porque de feira mesmo quase nada está ali. Também tudo muito igual. Um monte de barracas de pastel e sobá, tudo igual. Se passeia a feira inteira procurando algo mais ou menos diferente, pra experimentar, e não se acha.
Terra da pecuária, onde a carne deveria ser barata. Deveria ser a terra do peixe, mas as peixarias são pouquíssimas e só há pescado em hipermercado. Deveria ter carne de capivara em todo açougue e supermercado, pois como todo roedor que se preza, a capivara é muito prolífica, chegando a virar praga nas fazendas. É um coelho gigante. Mas impera aqui um preservacionismo ecoboboca religioso-fundamentalista aliado aos interesses dos pecuaristas.
● A imprensa anunciou a Pantanal Pão, congresso da indústria de panificação, 28 e 29 de junho. Novidades na área, etc, etc. Mais uma vez uma dificuldade encontrar, na internete, informação sobre o horário de funcionamento. E nada sobre se é voltada somente ao produtor ou ao público também. O que vi foram uns gatos pingados de barracas, quase tudo só anunciando embalagem. Nada sendo vendido. No curso de cozinha industrial umas tortas muito bonitas mas que logo a seguir de comidas deixam aquele desagradável e indigesto sabor de fortes corantes. É quase uma comida cenográfica. Argh!
● O Gugol fica insistindo em que eu ponha um número de celular pra associar ao loguim da conta. Como tem projetista internético burro! Igual uma livraria portuguesa, que exige um número de celular no cadastro. Não tenho celular. Meu celular morreu porque não tenho a quem ligar nem de quem receber ligação. Cansei de comprar crédito e expirar. Parei de comprar e a conta se extinguiu.