segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


À coleção de placas ridículas e curiosas
• A quem Deus não deu filhos o Diabo dá sobrinhos, é o dito popular. Ainda mais com essa lei esdrúxula de quando o menor fica sem assistência os avós são obrigados a assumir guarda e pensão. Já pensaram no injusto e absurdo disso? Ninguém garante que seu filho será bom. Se for um tranqueira depois terá de pagar o pato? Cada um tem obrigação de criar seu filho, produto de seu gozo, ou que adotou. Parente só se considera família na hora de receber ajuda. A toda questão já vem com o Não te intrometas, esta é outra família... Nunca pôde dar palpite, muito menos foi quem decidiu que o filho tenha filho. Então por que tem de assumir a conta? Absurdo! A pessoa cria os filhos, trabalha duro, e quando vai descansar tem de criar dos netos, e dos bisnetos... nunca se livra dessa linha-de-montagem diabólica. Então o melhor mesmo é não ter filho. Só falta a lei obrigar a assumir o sobrinho, o vizinho... Não duvides.
● Em Corumbá, MS, um projeto muito bacana. Moinho in concert. Mas precisava pôr metade do nome em inglês? Assim híbrido pra quê? Acham chique? Põe em francês então! Francês macarrônico: Mulã en concertiê. Não poderia ser Moinho em concerto? É de lascar!
● Alerto pra que o povo não cometa a asneira de dar nome a um novo estado tipo Maranhão do Sul, Mato Grosso do Norte. Nome comprido é um fardo. Nome que faz referência a outro gera confusão de identidade. Quando Mato Grosso do Sul foi criado o primeiro nome seria estado de Campo Grande. Mas o mesmo nome duma cidade é ruim. Propuseram Vacaria ou Campos de Vacaria, Paiaguás, Cerrado. Infelizmente ficou Mato Grosso do Sul. Além de ser um nome comprido e parecer apêndice de Mato Grosso o nome é anageológico porque Mato Grosso vem do fato de ser floresta cerrada, amazônica. Mato Grosso do Sul é predominantemente cerrado. Teria de ser Mato Fino, Mato Torto ou Mato Ralo, nunca Mato Grosso. Depois quiseram renomear a Pantanal mas trocar o nome é complicado, oneroso. Burrada feita burrada fica. O gentílico também fica comprido. Seria guaicuru, como capixaba pra Espírito Santo, fluminense pra Rio de Janeiro, potiguar pra Rio Grande do Norte e gaúcho pra Rio Grande do Sul. Não sei por que não pegou.
● Depois tentaram mudar o horário, aderindo ao de São Paulo, que é a hora oficial do Brasil. Diz que haverá um plebiscito. Mas nunca mais ouvi sobre isso. Sou favorável, pois aqui é o mesmo horário do Amazonas e do Chile. Mato Grosso do Sul fica na mesma longitude do Rio Grande do Sul, e a Argentina, bem mais a oeste, tem a hora de São Paulo. E tem o neo-moralismo boboca, que faz os programas de tevê passarem mais tarde, autêntico retrocesso. Coisa de político. Político não, politiqueiro. Além do mais o novo horário propiciaria o argumento de que não é necessário o horário de verão, que é bom mas ficar mudando é que não é. Então Bóris Casoy e os boêmios não mais poderiam pôr a culpa da ressaca na hora de verão.
● Aqui na página basta clicar em Monitoragem. No golfo da Guiné, litoral africano, o ponto aparece como desconhecido e a bandeira a da ONU. É São Tomé e Príncipe, país insular de língua portuguesa, cenário da série Equador, exibida pela TVE Brasil. Se Cabo Verde aparece como tal como pode o outro constar como desconhecido? Se tem alguém lá conectado à internete como pode ser desconhecido? Ô ignorância gugólica!

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