quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reflexinhos e Reflexões


Reflexinhos e reflexões
Uma notícia no telejornal sobre o mistério das abelhas estarem abandonando as colméias, em Santa Catarina. Num apiário das 60 colméias 33 foram abandonadas com filhote e tudo. O mesmo fenômeno ocorreu em Eua. Não se sabe se o caso ianque teria a mesma causa do brasileiro. Por enquanto, dizem, é um mistério.
Aposto no magnetismo. Sabemos que a intensificação da telefonia foi desorientando o pombo-correio e é muito prejudicial aos outros pássaros. No mar é o sonar náutico o responsável pela desorientação dos cetáceos, os fazendo encalhar. Sonar que foi inventado baseado no sonar dos cetáceos. Creio que a causa mais provável do mistério do apiários seja a expansão das torres de telefonia celular. Contribuindo pra isso os satélites artificiais, internete, ondas radiofônicas e televisivas, etc. Duvido que os adeptos das religiões ambientalistas enfrentarão essa poderosa indústria. Acharão uma explicação qualquer.
Como na década de 1990 muito se falou do mistério de alta taxa de suicídio no município gaúcho de Nova Bréscia, de colonização italiana. O fenômeno deixou evidente a causa: Consangüinidade.
E por falar em ambientalismo: Já se pensou no quanto os ativistas estão se tornando fundamentalistas? Recentemente uma bióloga teve uma perna arrancada por um jacaré-açu e voltou à ativa, com pena do bichinho. Caramba! Isso é surreal! É bizarro! Não estamos exagerando? Não estamos nos comportando como aquela religião hindu que não permite que se mate ser vivo, nem uma mosca? Quando os deuses chegaram manipularam os hominídeos pra criar a humanidade e suspeito que tenham extinto perigosos remanescentes de dinossauro. O mesmo devem ter feito os nomos no mar, pois que até os crocodilos do Nilo os incomodavam. Estaremos sendo racionais neste nosso preservacionismo fanático? Acho que não. Devemos assumir o risco de extinguir ou modificar espécies perigosas. Afinal a natureza se acomoda a longo prazo. A natureza também faz isso. Podemos guardar os genes e eliminar as espécies perigosas. Não estou de acordo com esse preservacionismo fundamentalista, que mais tem de religioso e sentimental que de científico e racional.
E o incêndio que destruiu os barracões de quatro escolas na cidade do Samba, Rio de Janeiro. Tal qual o do instituto Butantã, enquanto o brasileiro não perder esse cacoete de deixar tudo pra última hora, de dar um jeitinho em tudo, de achar que Deus é brasileiro, de ser avarento e fazer tudo com qualidade meia-sola, não estaremos livres de danos irrecuperáveis como esses. Se ao menos isso servisse pra pôr fim ao estúpido sistema de desfile carnavalesco competitivo seria uma sorte. Competitividade é algo alheio, estranho ao espírito carnavalesco e faz parte do estúpido mundo do desporto, da civilização dos imbecis. Competição é uma característica incompatível com o que se define como Carnaval. Ainda mais esse sistema de notas subjetivas, fáceis de manipular. Quando uma escola não leva dez vira confusão. Melhor deixar tudo empatado e pronto!
E as crianças já estão de volta à aula. Tão cedo! Quando eu era criança as férias não eram assim tão reduzidas. Era o mês inteiro de julho e três meses inteiros: Dezembro a fevereiro. A aula só começava em março. E é assim que tem de ser. Intelectos sofistas, simplistas, raciocinaram que melhorar o ensino = aumentar carga horária. Isso = burrice. A criança tem de ter uma vida extra-escolar, conviver com os pais, primos, viajar. Freqüentemente ouço pais suspirando de desagrado porque os filhos estão em férias, e de alívio quando recomeça a aula. Acho que pais assim nunca deveriam ter sido pais, talvez nem mesmo filhos. Não está certo empurrar a educação dos filhos à escola. A escola tem de dar educação científica, o resto é lucro. Parece que não há mais pais e sim puros paridores. Quem não gosta de criança, não quer conviver com ela, por favor, não tenha filho. Quem não gosta de cachorro não adote um.
Em 2008 vimos essa aberração: A aula começar alguns dias antes do Carnaval. Pra quê isso? Só pra atrapalhar as férias, fazer quem viajava voltar ou perder aula. É muita estupidez. Será que as pessoas do setor são tão tapadas ou o sistema é tão burocrático que não permite flexibilidade? Mas dá na mesma. Sistema burocrático em excesso é produto de mentes tapadas.

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