quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2009


Já está a venda o Anuário brasileiro de literatura fantástica 2009


Numa iniciativa dos jornalistas e pesquisadores de ficção científica e fantasia César Silva e Marcello Simão Branco, o Anuário brasileiro de literatura fantástica foi publicado em primeira vez em 2005. Apresenta um amplo e profundo panorama do cenário fantástico nacional, em suas três manifestações principais, a ficção científica, a fantasia e o horror, além de contemplar também as criações híbridas entre estes gêneros e os chamados trabalhos de fronteira, isto é, o fantástico abordado a partir da perspectiva do fluxo literário.

Contém notícia sobre prêmios e personalidades, listas dos livros lançados durante o ano, artigo sobre o mercado editorial, com dados estatísticos e tabelas. Resenhas de vários dos principais livros de autores brasileiros e estrangeiros, entrevista com a personalidade do ano, ensaio de um especialista convidado, e uma seção histórica com datas e resenhas de livros importantes.

O anuário tem por meta realizar um registro do estado dos gêneros no país, além de auxiliar tanto os leitores em busca do que há de novo, como aos escritores que desejam destrinchar as tendências do mercado. E também a editores e pesquisadores, que estão em busca de um conhecimento mais sistematizado e amplo do que está surgindo e das perspectivas pro fantástico no Brasil.

O Anuário brasileiro de literatura fantástica recebeu, em 2010, o prêmio Melhores do ano, na categoria Melhor não-ficção, concedido pelo sítio Ficção científica e afins, da escritora Ana Cristina Rodrigues.

Repercussão:
Suas carreiras críticas, existentes há anos em várias publicações, e há seis anos no anuário, são o balanço global dos gêneros literários que analisais, o mais competente, sério e abrangente, dentro do universo crítico brasileiro.
— André Carneiro, autor de Confissões do inexplicável.

O anuário é uma das publicações de crítica de ficção especulativa mais independentes e de maior personalidade no país. Editores, pesquisadores, colecionadores de livros, escritores e fãs devem encontrar uma fonte de consulta, de avaliações e de opiniões críticas inestimável pra dar perspectiva ao momento atual.
— Roberto de Sousa Causo, autor de Anjo de Dor.

Um projeto raro e ambicioso, que apresenta uma perspectiva global e sistematizada a respeito do mercado no Brasil e confere uma unidade na qual os autores poderão se posicionar. Além disso contribui ao crescimento da crítica profissional e do estudo acadêmico, essenciais ao desenvolvimento de qualquer literatura.
— Luís Filipe Silva, site Efeitos Secundários (Portugal).

Mais informação:
Autores: César Silva & Marcelo Simão Branco
Acabamento: Brochura com laminação e orelhas
Miolo: 168 páginas preto e branco, em papel off-set 75 g/m²
Formato: 14,0 cm × 21,0 cm
Em breve a Devir deve divulgar a data de lançamento na cidade de São Paulo, em meado de outubro. Fiques atento.

No caso de manter um blogue ou sítio, por favor, gostaríamos que o anuário fosse divulgado. Podes usar o folheto (http://www.devir.com.br/literatura/fc_anuario-2009.php).

Desde já agradecemos.

Um abraço,
Marcello

Batman e Super-Homem 77 - Maio 1973 EBAL

sábado, 25 de setembro de 2010

Amor de Beduíno - Malba Tahan - Contos - 1930

contos, 1930
ortografia da época

Piadas de Che Guavira - Seleção de Pessoal


Piadas de Che Guavira
Seleção de pessoal
O sujeito felicitava o amigo pela nova namorada.
― Noutro dia te vi com uma gata de fechar o comércio.
― Cara! Precisa ver que gata. É empresária e estava precisando contratar pessoal. Estava preocupada em criar uma entrevista de seleção. Então eu disse que o melhor seria deixar o candidato estagiar um semana e acompanhar pra observar o caráter, etc. Por exemplo: Ir ao sebo e ver como larga o livro nas estantes. Se é daqueles que larga o livro de qualquer jeito, virado, sem se importar com os outros, não serve à empresa. Ou se numa poça dágua perto dum ponto de ônibus passa correndo e dando banho nos que ali estão. E um monte de situações.
― Mas que legal! Boa dica! É bobo não, hem! Ganhou moral com a gatinha! Taí: Gostei! Adotarei essa revolucionária técnica de conquistar a guria.
― Cai fora! É fria! Entra nessa não! A guria me deu o maior pé-na-bunda, que está doendo até agora!
― Mas como!?
― E que ela adaptou o processo de seleção. Está usando pra decidir se o namorado presta pra marido.
Longevidade
Dois funcionários públicos se encontram. Um conta uma notícia, muito eufórico:
― Que maravilha! Não viste no noticiário?, ontem. Inventaram uma pílula que dará a todos uma longevidade de 300 anos! Fantástico! E estará na farmácia no ano que vem. Iuuuuupiiiiiii!
Mas logo murcha vendo a cara desanimada do outro, que disse:
― Não quero ser estraga-prazer mas já pensaste no efeito colateral? Quando vivermos 300 anos só poderemos nos aposentar com 280.
― Ai! Pensando bem. É a maior roubada...
Zeca presidente
Zeca do PT se elegeu governador de Mato Grosso do Sul. Sua terra natal é Porto Murtinho (foi porto mortinho quando alagou: A atlântida sul-mato-grossense), na fronteira com o Paraguai. Agora quer ser presidente da república.
Como poucos sabem tem muito paraguaio em Porto Murtinho e a paraguaiada cabo-eleitoral de Zeca resolveu unir o útil ao agradável: Conhecer o Nordeste, assim matam dois coelhos com uma só cajadada: Conhecer uma região exótica e fazer a campanha.
Já tava toda a paraguaiada pronta com sua matula de chipa, mandioca, sopa paraguaia e tapocó quando veio a notícia de que Lula proibiu a campanha deles no Nordeste. Que eles podem fazer campanha em qualquer outra região mas que, no Nordeste, hispânico algum fará campanha. De jeito nenhum! Que vão conhecer a Amazônia, o Pantanal, o Rio, o Cerrado, o Pampa gaúcho. Até campanha no exterior pode. Mas no Nordeste, não!
— Es una descriminación! Manhamí, che caraí: Eso no puede!
A polêmica foi levantada. Muitos artigos de jornal protestando contra esse preconceito contra os hispânicos guaranis. Até uma ação judicial alegando racismo e xenofobia. Mas Lula explicou:
— Companheiros. Pensai bem. Imaginai o fiasco: Lá tá a maior estiagem: Gado magro, terra rachada, capim seco. E toda a paraguaiada percorrendo o Nordeste de cima a baixo, ou melhor, de arriba a bajo, em carreata, agitando bandeiras e gritando do alto do carro alegórico: Sêca do petê! Sêca do petê!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

À Coleção de Placas Ridículas e Curiosas

À coleção de placas ridículas e curiosas
¡Atención!
Niños.
Velocidad máxima permitida 20km/h
Essas crianças!
Não sabem andar de velocípede sem abusar da velocidade
Só atende em Minas Gerais?
Proibido à entrada...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Vampirismo - Robert Ambelain

da lenda ao real
Sensacionais e recentes operações cirúrgicas levaram as mais altas autoridades médicas a admitir que a definição oficial de morte legal, que se apoiava, até então, na confirmação da parada absoluta do coração e da respiração, seria de rever, tendo em consideração as conclusões resultantes das referidas operações. O que dizer da imputrescibilidade absoluta do corpo e do sangue, dos órgãos essenciais, derivada da secreção de óleos necessários a uma espécie de auto-embalsamamento, o que dizer da manutenção duma temperatura muitas vezes próxima da dos vivos, da flexibilidade dos membros, e isto muitos anos após o sepultamento (alguns casos remontam a cerca de mil e oitocentos anos)?
Todos os organismos colhem a sobrevivência no meio ambiente. Não manterá ele uma atividade psíquica inconsciente e instintiva? Não se verificarão saídas do duplo, análogas ao desdobramento dos vivos e talvez a fora e a longe do túmulo? É aqui que começa o grande mistério desta hinterlândia...
É por isso que, nestas páginas, Robert Ambelain aborda o problema de comas prolongados e também este, ao mesmo tempo fascinante e terrível, o do vampirismo póstumo.


sábado, 4 de setembro de 2010

Almanaque do Mancha Negra 1 - Ed. Abril - Novembro 1984

 
Ed. Abril
Lançada em Novembro de 1984

Piadas de Che Guavira

Piadas de Che Guavira
Receitas
A aula tava muito chata. O professor, pra descontrair, apelou ao humor-negro e deu uma receita de chá-de-bebê:
— Pegar um bebê bem gordinho, ponhas numa panela grande, cobrir com água, tampar e levar ao fogo. Quando parar de chorar apagar o fogo e coar. É pena não ter um bebê perto, senão improvisaria uma cozinha experimental pra mostrar como se faz.
De repente uma aluna se levantou e saiu de fininho, apressadamente, da sala, sem pedir licença. O professor perguntou à colega que senta ao lado dela:
— O que foi que fulana saiu tão apressada? Ficou indignada com minha receita macabra?
— Não. Disse que sairia logo, antes que o senhor desse a receita do caldo de piranha.

Na platéia de Sílvio
Sílvio Santos apresentava o programa de auditório. A próxima brincadeira seria alguém reconhecer um rosto famoso entre tantos. Um sujeito do auditório foi escolhido.
— Como todo mundo sabe, o programa Pegadinhas picantes é o maior sucesso. Tanto que o elenco, os russos, estão visitando nosso estúdio. Acredito que és um dos telespectadores assíduos. Não?
— Claro. Não perco um.
— Então creio que não terás dificuldade em apontar, no meio dum monte de garotas, qual é uma das seiúdas e mais-tetudas do Pegadinhas, afinal o rosto das russas há de ser muito conhecido dos telespectadores assíduos do programa.
— Putz!, Sílvio. Danou-se! Nunca olhei o rosto!

Escolher o emprego
Um sujeito contava ao outro que tinha duas oportunidades de emprego. Uma como garção numa cervejaria e outra como pasteleiro numa lanchonete. Então o outro explicou:
— O bom é que sempre deixam o funcionário comer e beber a vontade. Logo ele enjoa e não dá mais prejuízo.
— É mesmo. Mamãe conta que, quando mocinha, trabalhou numa sorveteria e tinha carta-branca pra se esbaldar todo dia. Enjoou e não teve mais vontade de tomar sorvete.
— Pois então: O que gostas mais? Cerveja ou pastel? Qual emprego escolherás?
O sujeito pensou, pensou, pensou...
— Huuuuuummmmm... Quero ser caixa de banco!

Como escolher um advogado
Eu tinha uma causa muito espinhosa pra resolver e precisava dum advogado dusbão. Como esse negócio de recomendação nunca dá certo resolvi fazer um teste: Dizer que o Procon decretou que o consultório só ganhará o título de 5 estrelas se tiver um estacionamento pra cliente.
Quando o advogado ria amarelo, não respondia ou dizia que não tem estava descartado.
Um que ficou enrolando logo vi que já foi político.
Se achava graça. Esse tinha chance, não encontrando o ideal.
Teve um que prometeu alugar um terreno no quarteirão em frente. Se cumprir serve, no máximo, pra ser meu gerente.
Cheguei ao consultório de doutor X e reclamei o estacionamento:
— Tem de ter estacionamento pra cliente.
— Aé?
Doutor X pensou, deu uma volta em torno da mesa e disse:
— Mas claro que temos. Te mostrarei. Venhas.
Me levou de volta à sala de espera e me empurrou. Caí sentado no sofá.
— Eis o estacionamento pra cliente!
— Mas como? Onde?
— Está escrito que tem de ter estacionamento pro cliente. Não pro carro do cliente.
— Estas contratado!
Esse é dusbão.

Piscina pra mulher
O sujeito entrou na loja de material de construção e pediu material pra fazer uma piscina.
— Piscina pra homem ou pra mulher?
— Tem isso agora?
— Claro. É a última novidade em material de construção. Piscina pra mulher é muito mais barato, 97% de desconto.
— Por quê?
— Porque não precisa fazer buraco, não gasta água e cloro e não requer piscineiro.
— Nossa! Como é isso?
— É que mulher não entra na água, só se bronzeia, pra não estragar o penteado. A piscina feminina só tem a borda.

Californicação
O sujeito foi se tratar de sexomania, compulsão sexual mesmo. O médico recomendou se afastar de todos os nomes e alusões. Assim teve de fugir de sua colegas Shana, Gina, não ler reportagem sobre Tommaso Buscetta, etc.
Foi ao Peru e tinha uma bebida chamada Chicha e micro-ônibus se chamava buseta.
— Chega! Morarei na Rússia. Lá tem uma língua muito diferente, que até usa outro alfabeto. E os nomes são sempre terminados em nov ou nova: Ivanov, Voronov, Baranova, etc.
Se mudou e foi apresentado aos vizinhos:
— Estes são Serguei e Galina.
A filha de Maradona
Maradona foi escolher um nome à filha e avisou que gostava de nome composto. Os amigos foram dar sugestão:
— Eu colocaria Maria Ana, Mariana.
— Lúcia Ana é bonito: Luciana.
— Também vai bem Júlia Ana, Juliana.
— Chega de Ana! Lúcia Mara, Lucimara.
— Não. Maria Lúcia, Marilu.
Maradona pensou, pensou, pensou e respondeu:
— Tá escolhido. Será Maria Joana.
Curtindo a sogra
O repórter interpelou o sujeito na rua:
— O que farás pra aproveitar o feriado?
— Curtir minha sogra.
— Mas que maravilha! Que exemplo de genro! Quando todo mundo vilipendia a sogra este exemplar cidadão curtirá a sogra. Me digas como pretendes curtir tua sogra? Levar ao cinema? Passear no chópim? Irem comer uma pitsa?
— Não. É que afoguei a velha num barril de pinga e deixei lá pra curtir.